COP28: e daí?
Mais de 80 mil pessoas de todo o mundo estiveram em Dubai para a cúpula do clima da ONU.
Mais de 80 mil pessoas de todo o mundo estiveram em Dubai para a cúpula do clima da ONU.
A delegação da prefeitura de São Paulo participou na tarde deste domingo (3/12), do Painel Governança climática e ação integrada numa megacidade na COP28, organizado pela prefeitura de São Paulo e pelo ICLEI América do Sul.
Hoje estarei embarcando, junto com Delegação de São Paulo para a COP – 28. Vamos fazer parte das delegações de centenas de cidades, conhecidas como Poder Local, que levará ao evento as propostas, as experiências e as preocupações das populações urbanas do Planeta.
As mudanças climáticas avançam numa velocidade e gravidade muito acima das previsões. Apesar de todas as iniciativas de governos, de empresas e da população, as emissões de gases de efeito estufa bateram recorde no ano passado.
Parece que a humanidade sabe da ameaça climática à própria sobrevivência, mas não decide tomar as sérias medidas, individuais e coletivas, necessárias para brecar o aquecimento global.
Há um mês, pela primeira vez, a temperatura média do planeta ultrapassou os 2ºC. Vivemos, pelo mundo inteiro, e no Brasil, a repetição cruel dos fenômenos climáticos extremos. A situação caminha para o irreversível.
A COP – 28, em Dubai, paradoxalmente um reino do Petróleo, vai ter uma papel importante: o balanço das metas de Paris, e a cobrança daquilo que não foi cumprido. Além da difícil parte de tirar do papel o financiamento da descarbonização, mundo afora.
O ambiente é de “ou vai ou racha”.
De nossa parte vamos levar o exemplo da cidade de São Paulo.
Além de muitas outras iniciativas, que estão sendo tomadas dentro e fora do Governo Municipal, que dizem respeito a tornar São Paulo uma cidade mais resiliente.
Vamos participar de uma agenda intensa na COP 28. São Paulo vai jogar seu peso como 5ª maior cidade do mundo.
Esperamos voltar com resultados concretos, para nós e para todos.
Gilberto Natalini
Médico e Ambientalista
Secretário Executivo de Mudanças Climáticas da cidade de São Paulo
Os fenômenos climáticos extremos repetem-se cada vez mais frequentes e destrutivos, por toda parte do planeta. E no Brasil, ainda com mais evidencia.
A Câmara Federal aprovou um projeto, no qual foi enxertado um artigo que permite flexibilizar a vinculação da verba da saúde – o orçamento do SUS. E o Senado confirmou essa aprovação.
FRENTE À EMERGÊNCIA CLIMÁTICA e a destruição do mundo natural, resta pouca dúvida de que estamos aumentando os impasses ecológicos de nossa civilização e modificando radicalmente o planeta que nos acolhe, quer dizer, afrontando a capacidade de suporte da Terra. Em termos mais diretos, faz tempo que pressionamos as “fronteiras planetárias”, ou seja, os limites vitais. Sobre isso, a ciência segue nos avisando: o planeta está agora “bem fora do espaço operacional seguro para a humanidade”.
Para garantir uma vida longeva de qualidade, é essencial que sociedade, empresas e governo se unam em prol de políticas públicas e boas práticas que favoreçam essa condição. Há sete edições, a Câmara Municipal de São Paulo realiza o Congresso de Envelhecimento Ativo, um encontro que visa conectar a sociedade ao debate sobre como envelhecer bem. Em 2019, a Longevidade Expo+Fórum passou a incluir o congresso municipal em sua programação, dando ainda mais corpo e conteúdo ao evento.
A vida humana se evolui por crises. Sempre! Mas há momentos que essas crises ficam mais agudas e às vezes insuportáveis. Estamos vivendo um momento desses.
Nesta 5ª feira (21/09) comemora-se o Dia da Árvore. Trata-se do símbolo global e maior da natureza. Plantar, cuidar, proteger significa preservar o verde que ainda nos resta, pelos inúmeros problemas ambientais que o próprio homem causou.
Considerada um oásis para velejadores e amantes de esportes aquáticos da capital, a Represa de Guarapiranga, no extremo da Zona Sul, compõem a área de manancial que leva água para milhões de pessoas. De um lado, serve de paisagem para mansões com iates. Do outro, banha as vilas formadas por assentamentos clandestinos. O manancial, no entanto, assume agora um papel ainda maior no abastecimento da cidade, ficando com o posto de principal fonte de fornecimento de água da região metropolitana de São Paulo. Ele desbancou recentemente o Sistema Cantareira, o líder absoluto até então.