Fechamento da Paulista aos domingos: assunto abordado na Frente Parlamentar pela Sustentabilidade

A decisão da Prefeitura de São Paulo de fechar a avenida Paulista aos domingos foi discutida nesta quinta-feira (12) em reunião extraordinária da Frente Parlamentar pela Sustentabilidade, na Câmara de São Paulo.

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O presidente da Frente, vereador Gilberto Natalini (PV) abriu os trabalhos informando que estavam presentes “convidados com os mais variados posicionamentos e estamos aqui para ouvir. Trata-se de um debate democrático e absolutamente civilizado onde a comunidade, por meio de seus representantes, deve ser ouvida”.

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A avenida Paulista começou a ser interditada para veículos no último domingo (15) de outubro, das 9h às 17h, apesar da polêmica com o Ministério Público de São Paulo já que um documento firmado com o órgão em 2007 previa que a via seria fechada apenas três vezes por ano: Reveillon, São Silvestre e Parada Gay.
Vinte e oito hospitais e clínicas estão situados na Paulista e no seu entorno, sendo que 30% dos leitos hospitalares do Estado estão na região; são dezoito os prédios residenciais com 870 apartamentos entre a avenida Brigadeiro Luiz Antônio e a alameda Joaquim Eugênio de Lima. Os hotéis localizados na região recebem, em média, de 400 a 500 hóspedes apenas nos finais de semana.
Foram convidados e participar da reunião, além dos representantes de moradores, ONGs e várias entidades não governamentais, a Polícia Militar e o subprefeito da Sé,  que não compareceu. Para o vereador Natalini, “é lamentável a atitude do subprefeito que marcou uma reunião paralela no mesmo dia e que também discute a avenida Paulista”. Natalini acredita que “temos que somar para resolver o problema da avenida Paulista; ouvir todos os lados e, democraticamente, tentar resolver problemas e caminhar juntos para o bem da cidade e dos munícipes”.
Estiveram presentes à reunião representantes do Rotary Club, Paulista Viva, Movimento dos Moradores da Paulista, Greenpeace, Viva Pacaembu, Condomínios Residenciais da Paulista, ONG Minha Sampa, Defenda São Paulo, além de arquitetos, empresários, comerciantes e o tenente coronel da Polícia Militar.

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