23º Congresso Brasileiro de Diabetes acontece em SP e reúne mais de 3000 profissionais e estudantes

Acontece neste final de semana, em São Paulo, o 23º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes, organizado pela ANAD, que é presidida pelo Dr. Fadlo Fraige Filho. O evento que acontece na UNIP da Av. Vergueiro, teve sua abertura nesta 6ª feira (27). O médico e vereador Gilberto Natalini (PV) que vem realizando um importante trabalho na área da saúde, foi convidado a participar, mas como não pôde estar presente, foi representado por sua assessora parlamentar, Luciana Feldman. Também participou da abertura o ator global José Loreto, que convive com o diabetes desde os 14 anos.


O Congresso tem contado com um público de aproximadamente 3000 profissionais da área da saúde, médicos, endocrinologistas, clínicos, cardiologistas, nefrologistas e das especialidades afins e multiprofissionais com formação universitária, dentistas, biomédicos, farmacêuticos, nutricionistas, biólogos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, fisioterapeutas, profissionais de educação física, responsáveis por saúde pública, etc…
Ao todos são 36 Simpósios na grade e 200 palestras e debates, com ampla abordagem e discussão sobre os temas atualizados, além de Simpósios Satélite com grande foco na prática diária. 
Conforme palestra ministrada pela Dra. Karla Mello, o diabetes é um problema de saúde pública com: frequência elevada, padronização de tratamento inadequado; dificuldades no acesso à especialistas e equipes multiprofissionais, adesão baixa ao tratamento, controle glicêmico inadequado, comprometimento da qualidade de vida, morbidade e mortalidade elevadas e custos elevados com as complicações. 
Sobre o diabetes:
O Diabetes Mellitus é doença crônica causada pela falta absoluta ou relativa da insulina no organismo. Quando a insulina produzida pelas células beta pancreáticas torna-se insuficiente, a glicose é impedida de ser absorvida pelas células, o que ocasiona elevação da mesma na corrente sanguínea. Os níveis glicêmicos ideais em jejum, variam de 70 a 99 mg por 100 ml de sangue.
Se as células não recebem glicose, o cérebro sinaliza que está faltando alimento (energia) para o corpo e ativa mecanismos de emergência para providenciar esse alimento. Esses mecanismos fazem o fígado produzir glicose e mandá-la para o sangue, além de obrigar o tecido gorduroso a queimar suas reservas para produzir mais energia que movimentará o corpo humano.
Como consequência a glicose vai subir mais ainda, e o paciente começa emagrecer e sentir Fraqueza (pois ao mesmo tempo falta energia, já que a insulina responsável pela absorção da glicose está ausente ou deficiente).
Esses fenômenos levam a pessoa a sentir fome (polifagia), o que vai aumentar ainda mais os níveis sanguíneos de glicose. A queima de gorduras para produzir energia gera Corpos Cetônicos, que devem ser eliminados pela respiração, o que ocasiona um hálito com cheiro adocicado (Hálito Cetônico) e pela urina (Cetonuria). Fonte: ANAD

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