Prestação de contas da Prefeitura sobre a execução orçamentária da Saúde é debatida em Comissão

As despesas da Secretaria de Saúde em 2017 somaram mais de R$ 10,6 bilhões. O maior gasto foi com o pagamento de organizações sociais: R$ 4,9 bilhões. Outro gasto considerável foi com a aquisição de material hospitalar e medicamentos, que custaram R$ 600 milhões. Os dados foram apresentados em uma Audiência Pública realizada nesta quarta-feira (28/2), na Câmara.


O chefe de gabinete da Secretaria, Daniel Simões explicou que a população dependente do SUS (Sistema Único de Saúde) aumentou no ano passado, e que a pasta teve dificuldades de fazer investimentos. Por isso, o foco neste ano será o programa de Saúde da Família.
“A ideia é valorizar a equipe de Saúde da Família, que não é só o médico, é uma equipe multidisciplinar. E organizar o fluxo dos pacientes na rede através do agente comunitário de saúde, orientando e melhorando o senso de comunidade”, disse.
A Prefeitura também pretende inaugurar vários equipamentos em 2018, como o Hospital de Parelheiros, previsto para o fim deste mês. 
O objetivo é fazer uma reestruturação na rede, e algumas unidades vão ser afetadas. Uma delas é a UBS Jardim Tietê II, que deve ser fechada. Líderes e conselheiros do bairro participaram da Audiência Pública para protestar contra a decisão.
O vice-presidente da Comissão de Saúde, Gilberto Natalini (PV), reiterou a intenção do Colegiado de continuar o debate aprofundado sobre a saúde pública na cidade e acompanhar de perto as ações da administração pública, abrindo espaço à participação da sociedade.
“A gente vai continuar trabalhando na Comissão de Saúde para ver se conseguimos controlar melhor, cobrar mais a Prefeitura, ampliar serviços e oferecer mais qualidade para população”, concluiu.

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