São Paulo ganha o Bosque do Sabiá, com plantio de 200 mudas

Neste domingo (08/12) a Subprefeitura Sé, o vereador Gilberto Natalini (PV-SP) e a comunidade inauguraram o terceiro bosque de conservação urbana: o Bosque dos Sabiás.

Para este novo espaço a Subprefeitura contou com a parceria do vereador Natalini que forneceu 55 mudas cultivadas por ele. Entre elas as espécies de ingá do brejo, araçá amarelo, guamirim, uvaia, ipê roxo de sete folhas, canjerana, angico da mata, aroeira preta, jacarandá da Bahia, pau cigarra e tarumã e manacá da serra.

“Verde é vida. Esse tipo de ação é essencial numa cidade como São Paulo. Precisamos plantar a árvore certa, no lugar certo e na hora certa. O tratamento das árvores também é muito importante”, disse Natalini.

O plantio de 210 mudas ocorreu em uma área total de 2.800 m², localizada na Avenida 23 de Maio, na altura do Viaduto Condessa de São Joaquim sentido Centro.

O bosque já recebeu o transplante de 14 palmeiras da espécie palmito-juçara (Euterpe edulis) com aproximadamente 3 metros de altura. A espécie está ameaçada de extinção.

Mudas de grumixama, cereja do Rio Grande, pêssego-do-mato, araçá-roxo, jabuticaba, cabeludinha, mulungu, suinã, assa-peixe, aroeira pimenteira são as espécies do viveiro da Sub-Sé que também foram plantadas no bosque.

“No nosso terceiro bosque de conservação queremos mais verde numa das principais avenidas da Cidade, com plantio de espécies atrativas para a fauna servindo como um corredor ecológico que ligará esta a outras áreas verdes do Centro”, afirmou o subprefeito Roberto Arantes.

As árvores exóticas que já existem no espaço serão preservadas. Futuramente as espécies serão substituídas por nativas.

Bosques de Conservação Urbana

A Subprefeitura Sé trabalha para criar em espaços urbanos pequenas florestas heterogêneas com espécies arbóreas e herbáceas, nativas, endêmicas e atrativas para a fauna na região mais árida da Cidade.

A medida visa reflorestar áreas degradadas na região de sua abrangência, com o objetivo de ampliar a permeabilidade, mediante captação de águas da chuva, reconstituir habitats naturais e recuperar ecossistemas.

O acesso às áreas será inicialmente restrito e cercado por gradis no padrão dos parques municipais. As visitas aos bosques serão autorizadas (via agendamento) para fins científicos, pedagógicos e culturais.

O solo será sempre permeável, devendo receber descompactação, correção, adubação (composto orgânico municipal) e camada de proteção (mulching) feita a partir de restos de podas de árvores e outros resíduos vegetais, com a intenção de permitir o melhor desenvolvimento das mudas plantadas.

A manutenção e manejo dos Bosques será responsabilidade da Subprefeitura Sé.

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