Um Novo Olhar sobre ALZHEIMER

A Câmara Municipal de São Paulo, através do vereador Gilberto Natalini (PV-SP) e a Faz Muito Bem 50+, realizam o Seminário “Um Novo Olhar sobre Alzheimer”, nesta 2ª feira (17), das 9h às 17h, no Auditório Prestes Maia da Câmara Municipal de São Paulo.
 
 
Considerado um problema de saúde pública, que só tende a aumentar com a longevidade da população, a doença de Alzheimer é tema de atualização para cuidadores leigos e profissionais da saúde.
 
 
 
É a primeira vez que algumas das principais associações que atuam no universo da Doença de Alzheimer se reúnem para ampliar conhecimentos, divulgar atualizações sobre diagnóstico, tratamento e prevenção, esclarecer sobre cuidados da vida diária para pacientes e cuidadores, conscientizar sobre benefícios de exercitar o cérebro. Participaram da organização do evento entidades como: ABRAZ-SP, Gaia, APOIO, ABG, Vigilantes da Memória, Grupo Interdisciplinar de Apoio em Alzheimer e Academia Brasileira de Neurologia. 
Todo esse movimento quer ajudar a construir e consolidar um novo olhar sobre Alzheimer, especialmente para combater e superar o estigma que cerca as demências.
Estima-se que 50 milhões de pessoas vivam com demência no mundo. E isso pode aumentar com o envelhecimento populacional. Alzheimer que dentre as doenças cerebrais é a demência mais prevalente é um problema de saúde pública diante do envelhecimento acelerado da população brasileira.
É fundamental traçar uma estratégia para redução de risco, para um diagnóstico e um tratamento mais precoce.
Os avanços como a constatação de que há marcadores biológicos que podem ajudar na precisão da detecção da doença, os estudos sobre medidas preventivas como nas áreas de atividade física e alimentação, e se tivermos medicações mais eficientes, certamente, conseguiremos mudar o impacto e os prejuízos causados pela Doença de Alzheimer.
Alzheimer afeta o paciente e a família. Causa sofrimentos difíceis de lidar. A pessoa, vítima da doença, vai perdendo as funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem) e ao evoluir para fases moderadas e grave chega a não reconhecer nem a si própria, requerendo ajuda até para atividades da vida diária como alimentar-se, vestir-se, cuidados com a higiene e segurança.
Com núcleos familiares cada vez menores, outro desafio tem sido alvo no universo da doença de Alzheimer: muitas famílias sem possibilidade de cuidar em casa buscam a institucionalização – um capítulo à parte com implicações complexas. Essa temática também está sendo discutida neste evento.
“Proponho nos juntarmos e escrevermos um Projeto de Lei sobre Alzheimer, além da criação de uma cartilha conjunta”, disse o vereador Gilberto Natalini.   

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