Envelhecimento Ativo é amplamente discutido na Câmara Municipal de São Paulo
O Projeto de lei 0223/2008 sobre envelhecimento ativo, de autoria do Vereador Natalini, foi sancionado pelo Prefeito Kassab, no mês de janeiro de 2009. Com isso o Vereador organizou um grupo de trabalho para discutir amplamente o tema na cidade de São Paulo.
A primeira reunião aconteceu na Câmara Municipal, no dia 23/03. Participaram da reunião, além do Vereador Natalini, o Deputado Estadual Zé Augusto, Subprefeito da Vila Mariana Maurício Pinterich, Dr. Luiz Ramos – UNIFESP, Dr. Francisco Brito, da UNIFESP, além de diversas Secretarias da Prefeitura Municipal de São Paulo, Centro de Referência do idoso, Fóruns do idoso, Associações, Clubes da 3ª Idade, Entidades Religiosas, entre outros. O Dr. Luiz Ramos, apresentou o Bairro Amigo do idoso, que terá seu piloto na Vila Mariana.
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Reunião sobre Envelhecimento Ativo com o Vereador Natalini, o Deputado Estadual Zé Augusto, Subprefeito da Vila Mariana Maurício Pinterich, Dr. Luiz Ramos – UNIFESP e Dr. Francisco Brito, da UNIFESP, entre outros. |
O termo "envelhecimento ativo" foi adotado pela Organização Mundial de Saúde no final dos anos 90. Ele procura transmitir uma mensagem mais abrangente do que "envelhecimento saudável", e reconhecer, além dos cuidados com a saúde, outros fatores que afetam o modo como os indivíduos e as populações envelhecem.
A abordagem do envelhecimento ativo é baseada no reconhecimento dos direitos humanos das pessoas mais velhas e nos princípios de independência, participação, dignidade, assistência e auto-realização estabelecidos pela Organização das Nações Unidas. Com esta abordagem, o planejamento estratégico deixa de ter um enfoque baseado nas necessidades biológicas ou de cuidados (que considera as pessoas mais velhas alvos passivos) e passa ter um enfoque baseado nos direitos, o que permite o reconhecimento dos direitos dos mais velhos à igualdade de oportunidades e tratamento em todos os aspectos da vida à medida que envelhecem. Esta abordagem apóia a responsabilidade dos mais velhos no exercício de sua participação nos processos políticos e nos outros aspectos da vida em comunidade.
Enfim, o pontapé inicial foi dado, agora é necessário que todos dêem as mãos para fazer com que a lei saia do papel.
