Gilberto Natalini SP

O envelhecimento populacional é um grande desafio. No mundo, a cada segundo duas pessoas celebram seu sexagésimo aniversário. Uma em cada nove tem 60 anos de idade ou mais, e estima-se um crescimento para uma em cada cinco para 2050. (UNFPA, 2009)

No Brasil, o ritmo é acelerado. Estima-se que, em 40 anos, a população idosa vai triplicar no país, passando de 19,6 milhões (10% da população brasileira), em 2010, para 66,5 milhões de pessoas, em 2050 (29,3%). (IBGE, 2016).

Os estudos estimam que a ‘virada’ no perfil da população acontecerá em 2030, quando o número absoluto e o percentual de brasileiros com 60 anos ou mais de idade vão ultrapassar o de crianças de 0 a 14 anos.

Se por um lado a longevidade pode impactar a saúde e a previdência, por outro, pode representar grandes oportunidades para a sociedade, governo e empresas. É necessário, portanto, que os esforços sejam concentrados para essa nova demanda.

Os governos precisam urgentemente desenvolver as políticas necessárias para os idosos, caso contrário no futuro não teremos recursos para os outros grupos populacionais, porque teremos mais idosos doentes e institucionalizados e isso custa dinheiro. Segundo Dr. Alexandre Kalache, doutor em saúde pública, “As políticas para o envelhecimento são uma forma de liberarmos recursos para os outros grupos populacionais”. Kalache ainda observa que é necessária a implantação de políticas intersetoriais voltadas aos integrantes da 3ª idade, que passa por moradia, transporte, saúde, informação, serviços, acessibilidade e segurança pública.  “O Brasil vive a revolução da longevidade, otimizar as oportunidades de saúde, educação continuada e participação na vida social, de modo a alimentar a qualidade de vida, significa promover envelhecimento ativo. Todos devem abraçar o envelhecimento, seja qual for a área de atuação, porque essa revolução está aqui para ficar”, disse Dr. Kalache.

“O envelhecimento não pode ser visto como um problema social e sim como uma conquista, por isso precisamos trabalhar para que as pessoas envelheçam com dignidade. Precisamos avançar muito nas políticas públicas voltadas aos idosos, o poder público não está acompanhando o crescimento desse segmento da população. O envelhecimento ativo é o caminho para que as pessoas vivam mais, com mais qualidade de vida”, disse Natalini.

O vereador tem se dedicado às causas dos idosos e do envelhecimento ativo.

Leis aprovadas e implementadas: Envelhecimento Ativo (Lei 14.905- PL 223/2008) e a que cria o Programa do Cuidador de Idosos (Lei 16.061- PL 65/2012).

O mandato de Natalini realizou junto com diversos parceiros, quatro Congressos de Envelhecimento Ativo, na Câmara Municipal de São Paulo.

Em 2005, criou, enquanto Secretário de Participação e Parceria, a Coordenadoria do Idoso, atualmente ligada à Secretaria Municipal de Direitos Humanos. Na Câmara, criou a Subcomissão e depois a Comissão do Idoso.

Foi o primeiro a propor e incrementar a conhecida Academia ao ar livre, muito usada pelos idosos de São Paulo. Hoje já são mais de 2000 por toda a cidade.

Em parceria com a empresa APOIO, realiza o Curso de Capacitação para Cuidador de Idosos, pelo qual já passaram mais de 5000 pessoas.

Cuidados Paliativos, Terminalidade da Vida, Testamento Vital e Alzheimer, também são temas importantes debatidos no mandato.

Natalini trabalha com afinco para tornar São Paulo, uma Cidade Amiga do Idoso. Ainda falta muito, mas a luta continua.

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