Apenas 12% das cidades de São Paulo têm reciclagem e, 36% não há coleta seletiva. Segundo fiscalização do Tribunal de Contas (TCE), quase um quarto dos municípios ainda acumula resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos a céu aberto em lixões.
Os estudos foram realizados no mês de setembro com 163 municípios de São Paulo e apontou que 23,31% deles ainda possuem lixões, que são proibidos por lei desde 1981. Além disso, daqueles municípios que levam os resíduos para aterros, poucos fazem algum tipo de tratamento antes de descartar o material, sendo que apenas 11,73% das cidades fazem reciclagem dos resíduos sólidos e 1,23% a reutilização.
Dados como estes assustam a mim e ao nosso gabinete que trabalha assiduamente para evitar, ou diminuir, este tipo de problema em nossa cidade. O PL 200/2009 de minha autoria, por exemplo, dispõe sobre o Plano Municipal de Gerenciamento de Resíduos de Saúde e Hospitalares que, orienta os responsáveis legais por estabelecimentos que geram estes resíduos a elaborar um plano de acordo com os critérios estabelecidos pelos órgãos de vigilância sanitária, a fim de atender os requisitos ambientais.
Com isso, ainda sobre a mesma pesquisa feita pelo TCE, apenas 51,54% dos municípios já implantaram um plano de gestão integrada dos resíduos sólidos e 16,93% nem sequer iniciaram sua elaboração.
Em São Paulo, apenas dois aterros sanitários comportam a dispensa de lixo, sendo que estes são separados por região. Contudo, não há mais espaço para enterrar os resíduos na capital, e um pedaço disso, segue para Caieiras, na região metropolitana. Se cada cidadão da nossa cidade for conscientizado da necessidade da reciclagem e do despejo correto do lixo, a situação pode ser melhorada. Inclusive, eu mesmo tenho uma composteira em minha casa e agora estamos livres de moscas e mau cheiro, além do volume de lixo ser bem pequeno.
