Estudo encomendado pela Prefeitura de São Paulo à Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado conclui que considerando os investimentos em transporte público previstos no Plano Integrado de Transporte Urbano (Pitu) para São Paulo até 2012, a estrutura da cidade ainda tem capacidade para suportar a construção de mais 23 milhões de metros quadrados nos próximos três anos. Esse valor equivale aos 1.543 prédios residenciais lançados entre janeiro de 2005 e abril deste ano.
Os dados, inéditos, foram calculados para servir de base para o Município definir a capacidade de adensamento e verticalização de 90 regiões – as chamadas bacias de tráfego – e têm como base o ano de 2005.
Pelas informações de 2005, havia a disponibilidade de 47,6 milhões de metros quadrados em edifícios residenciais (30,5 milhões) e comerciais (17,1 milhões) na capital paulista. Isso significava que até 4 mil edifícios poderiam surgir na cidade sem provocar transtornos. Para verificar a capacidade atual, o Estado cruzou os dados com os registros de lançamentos da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) até abril deste ano.
Vale destacar que houve boom histórico de construções na capital a partir de 2007 e atualmente o setor enfrenta as consequências da crise econômica.
As regiões da cidade com maior capacidade para receber moradias, conforme o levantamento, são Mooca (1,7 milhão m² ou cerca de 140 prédios), na zona leste, Vila Mariana (1,6 milhão m² ou 130 prédios) e Moema (1,6 milhão ou 130 prédios), na zona sul.