Mais de 80% de todas as emissões de (Gás de Efeito Estufa) GEE no mundo são provenientes do setor de energia. Segundo os articulistas ambientais Agostinho Vieira e Washington Novaes, apenas 13% da energia, são geradas a partir de fontes renováveis: hidráulica, eólica e biomassa. A discutida e controvertida energia nuclear detem 6% e tudo o mais de energia suja fica com os demais fósseis: carvão, petróleo e gás natural.
Mudaram um pouco as perspectivas de fim desses combustíveis. Estima-se hoje que teremos petróleo por mais 50 anos; gás natural para 60 anos e carvão para 120 anos, sem falar sobre as fontes não convencionais, como areias betuminosas do Canadá, o xisto betuminoso dos Estados Unidos e o nosso pré-sal, todos eles com grau de impacto ambiental ainda não configurado.
Pode-se concluir que a história os combustíveis fósseis continuarão a imperar, embora diminuindo o poder dos membros da OPEP que passarão a ter importância relativa.
Já o Brasil, por exemplo, com 45% da matriz energética limpa, tem espaço para aumentar esse potencial, mas esbarrando na não disponível Amazônia, o que não nos garante um futuro verde, pois alem da grande dificuldade de construção de hidroelétricas pelo fator de restrição ambiental, temos a distância dos grandes centros consumidores e, especialmente, as dificuldades levarão força às matrizes ditas sujas pelo aumento do desmatamento.
Sem as hidroelétricas é bem possível que cresçam as térmicas movidas a gás natural que em conjunto com o potencial de crescimento das eólicas e da solar, esta menos explorada que a eólica, mas com igual grande potencial de crescimento, possa vir de encontro para iluminar a economia verde com sustentabilidade.