Cientistas das universidades de Nottingham e de Cardiff publicaram nesta semana, na revista " Nature Climate Change", um estudo concluindo que as pessoas que sofreram com catástrofes naturais extremas passam a se preocupar mais com o aquecimento global, promevendo atitudes de forma a tentar evitá-lo, tomando medidas ativas, como a redução do uso de energia.
De acordo com vários cientistas sociais, a visão das consequências do aquecimento global como algo que acontece em locais muito distantes, ou mesmo daqui a muitos anos, acaba não motivando as pessoas a agir.
"Viver eventos climáticos extremos tem o potencial de mudar a maneira como as pessoas veem as mudanças climáticas, tornando-as mais reais e tangíveis e, finalmente, motivando-as a agir de forma mais sustentável", diz Alexa Spence, da Universidade de Nottingham, chefe do trabalho.
Estas novas informações descobertas são essenciais para a criação de campanhas e estratégias de engajamento mais eficazes contra o aquecimento global. Todos nós devemos ter a consciência de que fazemos parte de um só planeta, sendo que as atitudes individuais em um contexto global terão fins de proporções igualmente globais.
A educação ambiental é fundamental para que tal consciência seja desenvolvida em todas as camadas sociais. o Veredor Natalini realiza palestras sobre o aquecimento global para estudantes do ensino fundamental, médio e universidades, expondo como ocorrem as mudanças climáticas e o que devemos fazer para minimizar seus efeitos.