Criação do Parque Pequeninos do Jockey, no Butantã, é vetada pelo prefeito

A criação do Parque Pequeninos do Jockey, no Butantã, foi vetada pelo prefeito da capital. O veto foi publicado no Diário Oficial do Município, no sábado, dia 11 de janeiro. “O Haddad vetou nossa lei. Pior para o meio ambiente. Pior para o Butantã. Pior para São Paulo”, afirma o vereador e médico Gilberto Natalini, autor do projeto de lei que 794/2003 que transformaria a área de propriedade do Jockey em um parque para todos.

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No veto, o prefeito alega “indisponibilidade orçamentária dos vultosos recursos necessários à sua aquisição – mais de 60 milhões de reais em fevereiro de 2013, avaliação efetuada pelo Departamento de Desapropriações da Procuradoria Geral do Município”.
Mas é de conhecimento público de que o Jockey Clube, proprietário da área conhecida como “Chácara do Jockey”, acumulou enorme dívida com a Prefeitura e assim poderia ter sido proposto um “encontro de contas” no caso da criação do parque. Portanto, poderíamos ter tido o ganho ambiental e mais uma área para lazer e prática de esportes, além da recuperação de receita virtualmente perdida que poderia ter sido resgatada.
É importante lembrar que a área foi declarada de utilidade pública pelo Decreto nº 49.376, de 3 de abril de 2008, para fins de desapropriação, com vistas à implantação de parque público e equipamentos de educação.
A cidade de São Paulo tem apenas 5,2 m² de área verde por habitante, quando a ONU/OMS recomenda 12 m² por habitante. Apesar de a capital ter grandes parques como o Ibirapuera, é essencial se criar muitas unidades menores como verdadeiros pulmões, embelezando a paisagem, reduzindo a impermeabilização e ilhas de calor, amenizando a temperatura, absorvendo carbono da atmosfera e servindo de abrigo para os pássaros.

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