O vereador Gilberto Natalini (PV-SP), entrou ontem, 11 de fevereiro, com representação na Promotoria de Patrimônio Público da capital contra o prefeito Fernando Haddad e o secretário municipal de Educação, Cesar Callegari, por graves falhas na entrega de material escolar, fato divulgado pela imprensa da capital (Clique aqui para ler a representação).
O prefeito de São Paulo anunciou uma forte redução no fornecimento de material escolar aos alunos da rede municipal de ensino. Alegou desperdícios para tomar uma medida nefasta à educação pública, que já vinha passando por uma série de problemas.
Na avaliação do vereador Natalini, o material escolar é sagrado, principalmente para as crianças mais carentes, e a política do prefeito vai na contramão do discurso oficial em favor dos gastos sociais. Centenas de milhares de crianças paulistanas ficarão sem cadernos universitários, canetas esferográficas, tinta guache e pincéis em 2014, além de terem reduzida a quantidade de lápis, apontadores e outros materiais entregues pela Prefeitura.
É importante ressaltar que em 2013 já houve falta de medicamentos na rede municipal de saúde, sendo que mais de 100 itens de insumos básicos ficaram ausentes das prateleiras das unidades de atendimento médico. A falta de médicos também continua crônica na Prefeitura de São Paulo.
“As crianças, por sua vez, precisam do material escolar para estudar. Faço um protesto veemente contra a medida do prefeito que, por outro lado, vem propondo aumentos de impostos que sacrificam a população. Em quais estudos ou pesquisas a Prefeitura se baseou para anunciar o corte de material escolar? Se é para economizar recursos públicos, por que não reduzir os gastos com propaganda?”, questionou o vereador.