Por ocasião do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, a Federação Israelita do Estado de São Paulo e a Congregação Israelita Paulista (CIP), em parceria com a UNIBES e Consulado Geral de Israel em São Paulo, promoveram no dia 27 de janeiro, às 19h, na Sinagoga da CIP, um ato solene em memória às vítimas do Holocausto. O evento contou com o apoio das Comunidades Beth-El e Shalom, KKL BRASIL e Sherit Hapleitá. O Vereador Natalini que é um amigo da comunidade judaica e realiza em parceria com a B´Nai B´Rith do Brasil e a Sherit Hapleita a Sessão Solene em Homenagem aos Heróis e Mártires da Segunda Guerra Mundial há 12 anos, fez questão de prestigiar o evento.
Além de lideranças judaicas e de sobreviventes do Holocausto, o evento contou com o presença de autoridades políticas, religiosas e comunitárias como o governador Geraldo Alckmin, Senador Aloysio Nunes, Deputado Walter Feldman e o Cardeal Dom Odilo Scherer, entre outros. Também esteve presente o apresentador Otávio Mesquita que foi homenageado pela série de reportagens que fez em Israel para o Programa Claquete (TV Bandeirantes).
Como neste ano a data coincide com Tu Bishvat (festividade que comemora o ano novo das árvores no calendário judaico), os sobreviventes do Holocausto ganharam do KKL BRASIL um certificado de que um plantio de árvores será realizado em sua homenagem em Israel, simbolizando a continuidade e a vida. Uma benção interreligiosa ocorreu com representantes de outras religiões e minorias que sofreram ou sofrem preconceito. No hall da entidade também aconteceu a inauguração da exposição “Sublime: o poder da arte na vida do sobrevivente da Shoah”, reunindo obras de artistas sobreviventes do Holocausto, cadastrados na agência Claims Conferece/UNIBES que permanecerá em cartaz na CIP por mais uma semana após o evento.
A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou em 2005 uma resolução instituindo 27 de janeiro como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. A data é uma homenagem aos seis milhões de judeus e às outras vítimas da exterminação nazista. A resolução rejeita qualquer questionamento de que o Holocausto foi um evento histórico, enfatiza o dever dos Estados-membros de educar futuras gerações sobre os horrores do genocídio e condena todas as manifestações de intolerância ou violência baseadas em origem étnica ou crença.
“6 Milhões de judeus morreram nessa tragédia, essa história não pode ser esquecida. Os sobreviventes merecem o nosso respeito e o nosso reconhecimento por tudo o que passaram”, disse Natalini.