São Paulo conta atualmente com 2,6m²/habitante de áreas verdes, enquanto a recomendação da OMS/ONU é de 12m²/habitante. A situação das áreas verdes de São Paulo é gravíssima e a Frente Parlamentar pela Sustentabilidade, presidida pelo vereador Gilberto Natalini (PV), levou esse tema como pauta da reunião ordinária do dia 20/08. O parque escolhido para essa discussão foi o Paraisópolis, no extremo sul de São Paulo. O Parque Caxingui também pautado nessa reunião.
Paraisópolis carece de um equipamento público voltado ao lazer e acessível às pessoas, proporcionando, assim, maior qualidade de vida a jovens, crianças e idosos. A construção de um parque público, que pode ser conquistado ampliando-se um terreno já considerado de preservação ambiental, é a solução para os esses anseios da comunidade de Paraisópolis e seu entorno. Uma grande área verde, de vegetação rica e um dos últimos pontos de Mata Atlântica na cidade, com nascente, córrego e um eucaliptal, com topografia acidentada, e solo frágil para suportar grandes obras. Junto a esse berço verde, há um terreno privado, com 27.000 m², sem construções, com árvores esparsas e topografia plana. A intenção da comunidade é integrar esse terreno à área já considerada de preservação ambiental e a outro braço dessa área, com mais 5.000 m², de forma que esse todo torne-se um parque para a comunidade.
“A nossa luta pelas áreas verdes de São Paulo é grande, infelizmente a Prefeitura não tem colaborado, tem sido conivente com muitas invasões. As questões da habitação e áreas verdes não podem ser tratadas como inimigas, precisam caminhar juntas”, disse Natalini.
“Queremos que num futuro próximo, as pessoas possam lembrar de uma nova Paraisópolis, a Paraisópolis das artes e do Parque Paraisópolis”, disse Gilson Rodrigues- Presidente da União de Moradores de Paraisópolis.