A epilepsia é uma das mais complexas ocorrências neurológicas capaz de comprometer o desempenho físico, social e relacional de pessoas, em qualquer idade, sexo ou condição social. É uma doença neurológica crônica grave, tratável e que requer um conjunto de medidas preventivas, uma vez que as causas mais freqüentes são: infecções perinatais, trauma de crânio durante o parto, acidentes, tumores cerebrais, infecções como meningite, neurocisticercose (larva da solitária que se aloja no cérebro) abuso de álcool e drogas entre outras.
Considerando que existem pelo menos três milhões de pessoas com epilepsia no Brasil, sendo que 600 mil só no estado de São Paulo, o vereador Gilberto Natalini (PV/SP) realizou em parceria com a Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), o I Encontro Municipal sobre Epilepsia, em março de 2015, na Câmara de São Paulo.
Desse encontro saiu a “Carta de Intenções em Epilepsia”, tendo como objetivo a estruturação de ações efetivas a fim de dar continuidade à melhoria da assistência as pessoas com epilepsia no Município de São Paulo, mediante a formulação de políticas públicas voltadas a este universo.
Dando sequência a este trabalho, o gabinete de Natalini manteve conversações com a Secretaria Municipal da Saúde no sentido de apresentar propostas da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) para desenvolvimento de ações de Informação Populacional em Epilepsia, Capacitação Profissional em Epilepsia e auxílio com a solicitação à São Paulo Transportes (SPTrans) para tarifa-livre para pacientes com epilepsia.
Na reunião realizada em 19 de abril, estiveram presentes Ivan Cáceres, assessor de saúde do vereador Natalini, a diretoria da ABE e as Áreas Técnicas da Secretaria Municipal da Saúde, e ficou definido que a Capacitação Profissional em Epilepsia destinada aos médicos e profissionais da Atenção Básica; o Projeto de Isenção Tarifária e documentação técnica, assim como os Projetos de Educação e Informação serão encaminhados às áreas técnicas da Coordenação das Redes de Atenção à Saúde e Áreas Temáticas e para a Área Técnica da Saúde da Pessoa com Deficiência para parecer técnico.
A Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), encaminhará o material solicitado o mais breve possível. Dessa maneira será dado início ao processo que, dentre outras ações, tem por objetivo chamar a atenção para o preconceito, discriminação e estigma em relação à epilepsia, devido, principalmente, ao desconhecimento e a falta de informação.