É fato que uma grande parte das pessoas com deficiência, tem dificuldades com as simples atividades diárias, mas, ainda assim, há muitos problemas que eles enfrentam e é dever dos órgãos governamentais e da sociedade civil compreender e apoiá-los.
Pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva costumam apresentar dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas (como as metáforas, a noção de tempo e os valores monetários), estabelecer relações sociais, compreender e obedecer a regras, e realizar atividades cotidianas – como, por exemplo, as ações de autocuidado. Tal enfrentamento, influencia diretamente a saúde bucal, já que essas pessoas, dependem quase que totalmente do apoio de familiares, ou de alguém responsável para a realização dos procedimentos básicos de limpeza na boca.
Porém, nem sempre essa ajuda é completamente eficiente, já que algumas dificuldades podem comprometer. É nesse ponto que a presença e o acompanhamento de um profissional de odontologia são essenciais para uma saúde bucal de qualidade.
Sou responsável pela idealização e aprovação da Lei 16.380/2016 que cria o Programa de Proteção à Saúde Bucal da Pessoa com Deficiência Intelectual. A propositura oferece tratamento de saúde bucal adequado às necessidades de cada cidadão; capacita e especializa profissionais desta área; insere ações dessa política na Estratégia Saúde da Família, do Sistema Único de Saúde (SUS), entre outras atividades.
Saúde bucal é indispensável para que as pessoas vivam com qualidade.
Gilberto Natalini- Médico e Vereador PV/SP