Após sofrer pressão de ambientalistas, parlamentares, dentre eles o vereador Gilberto Natalini (PV-SP), e importantes personalidades da área científica, o Governo do Estado de São Paulo voltou atrás na decisão de acabar com a Fundação Florestal.
O órgão responsável por administrar 102 Unidades de Conservação (UCs), aproximadamente 4.600.000 hectares de áreas protegidas, estava no pacote de instituições que seriam extintas pelo Governo Estadual no próximo ano, como resposta ao déficit de arrecadação devido à pandemia.
Os gastos do Estado com o Fundação Florestal representam cerca de 5% do orçamento de 2020, entretanto, dentre os serviços ambientais prestados pelas áreas protegidas sob gestão do órgão está a garantia de cerca de 70% da água de abastecimento urbano.
“Esse recuo do Governo do Estado foi uma grande vitória da sociedade! Usar a pandemia como justificativa para extinguir este importante órgão seria um crime contra a Meio Ambiente e a sustentabilidade. Vencemos a primeira etapa, mas continuaremos fiscalizando”, enfatizou Natalini.