A gama de produtos tridimensionais disponíveis no mercado é enorme. Mas você já imaginou poder imprimir o que quiser em três dimensões? É essa a proposta da impressora 3D, equipamento que faz uso de técnicas variadas – da deposição de resina plástica a modelagens com laser – para construir objetos.
Se antes era necessário desenhar – em variadas perspectivas – um determinado produto, para depois projetá-lo e somente então, poder produzir um protótipo, as impressoras 3D permitem a criação de um primeiro molde através de cliques no computador. Basta ter um aplicativo que desenvolva objetos em 3D, como o AutoCad, por exemplo.
Ágeis, as impressoras contam ainda com mais benefícios, como a ausência de materiais tóxicos na fabricação, o acabamento e a economia de tempo na prévia do primeiro molde. O equipamento, que já era utilizado pelas grandes empresas, ainda conta com um quesito mais atraente: a redução do preço.
Desde a sua introdução, a cerca de dez anos atrás, o equipamento teve drásticas quedas de valor – de 30 mil a cinco mil dólares, em 2009, podendo chegar a menos de mil, em um futuro próximo. Essa popularização permitiu a aquisição do equipamento não só para produção industrial, mas também para uso pessoal. Esse processo tornou possível a personalização de objetos pessoais por parte do consumidor, e a redução de custos para o pontapé inicial em um pequeno negócio.
As impressoras tridimensionais são capazes de construir peças complexas – em cera, resina e cerâmica – como capas de celulares, dobradiças e bonecos. A durabilidade dos produtos fica por conta da flexibilidade dos materiais utilizados para a impressão, que não se deformam com o tempo.
A evolução das impressoras 3D já alcançou níveis elevadíssimos, tornando possível a criação de um avião não tripulado, que levantou vôo dias após ficar pronto. A aeronave, que funciona com um motor elétrico, foi desenvolvido pela Universidade de Southampton, no Reino Unido. Outra novidade na evolução do equipamento é a mini-impressora 3D, a base de resina. Desenvolvida por dois engenheiros da Universidade de Viena, na Áustria, o modelo é leve – cerca de 1,5 Kg – e pequeno, perfeito para a criação de objetos pessoais.
Além das grandes possibilidades de uso, as impressoras 3D estão sendo estudadas para fins medicinais. Calçados e palmilhas projetados especialmente para pessoas que sofrem com problemas ortopédicos, são algumas criações possíveis. Além disso, cientistas já apresentaram modelos capazes de reproduzir tecidos e ossos humanos tridimensionais, que podem auxiliar – a príncípio sem efeitos colaterais – tratamentos diversificados.
fonte: www.techtudo.com.br