Na última quinta feira (26), o vereador Gilberto Natalini manifestou, por meio de um ofício, o apoio à solicitação para o Tombamento Museu Florestal Octávio Vecchi e seu acervo, localizado no Parque Estadual Alberto Löfgren, conhecido popularmente como Horto Florestal, na zona norte de São Paulo.
O Museu Florestal guarda parte importante da história do patrimônio ambiental do Estado de São Paulo. O edifício, a decoração e os objetos artísticos lá dispostos têm configuração única, pois foram criados e organizados especialmente para fazerem parte daquele acervo.
Sabe-se que o Museu é parte do Instituto Florestal, em processo de extinção pela atual gestão do Governo Estadual; decisão, esta, que interrompe décadas de atividades que contribuíram para o enriquecimento científico do país.
Visando a proteção desta importante instituição, Natalini solicitou ao Presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo – CONDEPHAAT, as providências necessárias para a apreciação do pedido de tombamento deste museu e de seu acervo arquivístico e museológico.
O referido pedido de tombamento, apoiado por Natalini, foi uma iniciativa de três docentes da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo -UNIFESP: Profa Dra. Letícia Squeff e Profa. Dra. Manoela Rossinetti Rufinoni (Departamento de História da Arte) e o Prof. Dr. Janes Jorge (Departamento de História).
De acordo com o vereador, o CONDEPHAAT precisa agir com urgência para garantir a preservação desse acervo tão importante para a história da ciência, das artes e do meio ambiente de São Paulo.
A perda ou o extravio destes bens patrimoniais e arquivísticos seria mais um crime contra a história da ciência natural no Brasil. Já sofremos com a tragédia do incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro: não podemos, de jeito nenhum, perder a memória de mais esta instituição.