Ninguém pode negar, e nem deixar de ver e viver. Estamos no meio de uma pandemia de violência! De todos os tipos e intensidade.
O Brasil é o país que tem o maior número absoluto de assassinatos do mundo. São 47 mil pessoas mortas todo ano por violência. E outro tanto, mortos pelos acidentes de trânsito. As chamadas mortes violentas. É uma carnificina!!!
Hoje, andar pelas ruas de nossas cidades é uma aventura perigosa, devido aos ataques de assaltos, furtos, roubos e latrocínios. A qualquer hora do dia. Em qualquer lugar.
Em São Paulo, mais de 30% dos moradores já tiveram seu celular roubado.
A insegurança tornou-se a principal preocupação dos brasileiros, superando a preocupação com o atendimento à saúde.
A criminalidade, as gangues, as quadrilhas, as facções do crime organizado multiplicam-se pelo Brasil afora e se misturam com as instituições públicas e privadas, elegendo governantes, parlamentares, indicando juízes, gerenciando negócios “lícitos” e ilícitos.
O PCC virou mania nacional!
Tem bancadas no Congresso, nas Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais. Tem desembargadores, juízes, delegados e graduados nas polícias.
Dominam lideranças populares, por meio de suborno e ameaças pelas periferias das cidades do país.
No Brasil, o exemplo mais emblemático é o Rio de Janeiro, dominado pelas facções do crime. Mas podemos afirmar que grande parte das grandes e médias cidades brasileiras têm algum tipo de domínio pelo crime organizado.
Ainda vivemos também, uma epidemia de violência doméstica, contra as mulheres, crianças e idosos. Os números são assustadores.
No resto do mundo não é diferente, veja-se o caso do México, da Venezuela, e de tantos outros países.
Mas há outros tipos de guerras, aquelas entre os países, e que também estão em curso.
Casos emblemáticos são a invasão da Ucrânia pela Rússia, um gesto expansionista do ditador Putin, e o Oriente Médio com o embate entre os grupos terroristas Hamas e Hezbollah alimentados pelo Irã, e as reações cruéis de Israel sobre populações civis indefesas na região.
Mas temos casos menos barulhentos, mas não menos importantes, como o domínio férreo da China sobre o Nepal, e o Dalai Lama que o diga.
Muitos outros locais, também tem guerras e agressões.
A ONU parece “pregar no deserto”. É pouco ouvida e ainda menos respeitada.
Parece que as guerras do “mundo moderno”, turbinadas pela internet, pelas redes sociais e pela inteligência artificial, tem deixado a causa da Paz em plano secundário.
Para nós, agora, e para o futuro, esse descaso com a PAZ, no seu sentido amplo, não traz felicidade. Transporta a humanidade para a barbárie.
Gilberto Natalini- Médico e Ambientalista