O Diabetes caracteriza-se pela deficiência na produção de insulina pelo pâncreas, uma substância que permite o aproveitamento da glicose (açúcar) contida nos alimentos para que ela possa ser transportada para dentro das células, sendo transformada em energia. Se a glicose não é “absorvida”, fica presente na corrente sanguínea, o que, em níveis altos durante muito tempo, ocasiona as complicações do Diabetes: doenças cardíacas (coronariopatias), renais (hipertensão arterial e insuficiência renal), cegueira (retinopatia) e amputação de membros (neuropatias e trombose) são as mais comuns. A detecção precoce é vital.
Sobre o diabetes, alguns dados tornam a situação mais preocupante:
– Estima-se que o número de pessoas com Diabetes em todo o mundo chegue a 440 milhões em 2025. Deste total, 80% viverão em países pobres. Na maior parte desses países, há pouco ou nenhum acesso a tratamento que podem ajudar no controle da Diabetes e até mesmo a salvar a vida de quem tem a doença. No Brasil estima-se que existam cerca de 10 a 11 milhões de portadores de Diabetes, estando diagnosticados aproximadamente 7 milhões. (IDF)
– A população mundial está envelhecendo – a expectativa de vida no Brasil passou de 62 anos, em 1980, para 71 anos, nos dias de hoje. O Diabetes e suas complicações são mais freqüentes em idosos – se os sistemas de saúde não se prepararem adequadamente, uma idade avançada pode se tornar sinônimo de muitos problemas.
– No Brasil, pesquisa realizada em 2006 mostrou que os portadores de Diabetes da Rede SUS, descompensados, quando submetidos ao tratamento adequado com endocrinologista e equipe multiprofissional: enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e tendo acesso a gratuidade a medicação e monitorização (glicosímetros, etc), tiveram a sua doença muito melhor controlada após 6 meses do tratamento. O melhor controle resulta em menor complicação.
Visite o site da ANAD e saiba mais sobre a doença. http://www.anad.org.br/