É mais do claro que o famigerado “Ajuste Fiscal” (MP.655/2015) deverá ser aprovado. É de se dizer famigerado porque no fim das contas “todos nós” deveremos pagar mais impostos, que gerará menos recursos em nossos bolsos; as contas públicas crescerão assustadoramente e a mal falada inflação comerá solta; o desemprego assustador atingirá o consumo que, por sua vez, arruinará as estatísticas de crescimento da indústria, do comércio e do tal de PIB, diminuindo a renda per capita, com o dolar lá em cima, a dívida externa impagável, tludo isso até que o “superávit primário” venha a ser conseguido. Pode-se acreditar nisso fielmente??
Isso não é um tremendo ataque de famigeração? (sic).
Porque nós outros que não votamos na Presidente que afundou o Brasil de uma forma “nunca antes vista na história” devemos pagar por isso? E ela não responde por nada? E a punição não se estenderá a ela também? Vai ficar no disse não disse? Só nos?
Como ciência da tecnologia da informação está cada vez mais avançada, bem que poderíamos ser contemplados com um programa específico que conseguisse separar o joio do trigo. Explico melhor.
Isto posto, o tal “ajuste fiscal” atingiria apenas os que nela votaram; os que acreditaram em suas mentiras evocadas em prosa e verso e em tela de Alta Definição, ao longo de sua esplendorosa campanha política, como por exemplo, que manteria tudo o que de bom tinha feito, embora não tenha feito bom nenhum, tanto que quebramos. Mas teve tempo para pagar a um “expert” em marketing político, a título de honorários profissionais, (dizem), a quantia de 70 milhões, não se sabe se em dólar americano ou em reais brasileiros petro-engraxados. Mesmo discordando desse absurdo pode-se afirmar, no entanto, que tal procedimento valeu a pena pois, afinal, reelegeu mais um nome preferido e indicado pelo Presidente Lula, embora o sonho tenha sido desfeito dois ou três dias após as eleições.
O tal programa que separa o joio do trigo cobraria apenas dos 51% dos eleitores que elegeram Dilma, todos os impostos e custos do Ajuste Fiscal e isentaria os que não optaram por votar na Presidenta. E tudo voltaria ao normal assim que o buraco for coberto. Quando seria isso? Acho que nem Deus saberia responder.