As mudanças climáticas estão mudando o planeta e o nosso cotidiano

Há inúmeras evidências que apontam que o aquecimento global já está mexendo com a vida da gente, com maior frequência de eventos climáticos extremos e clima mais exacerbado, o que para nós paulistanos significará enfrentarmos invernos mais secos e poluídos e verões com mais enchentes e mais engarrafamentos. Isso é claro se não fizermos nada!

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Na 12ª Conferência P+L e Mudanças Climáticas lancei o livro “Mudanças Climáticas: do global ao local”, em que manifesto minha enorme preocupação com este tema, que se tornou a maior ameaça para a humanidade e para outros seres vivos. Lá exponho como coisas que fazemos agora e como meros indivíduos afetam o futuro e a humanidade.
Porém se desesperar com o futuro é inútil. Temos é que fazer a nossa parte e nisso precisamos estudar para entender como através de simples atitudes damos nossa cota de contribuição. Um bom exemplo é a prática da coleta seletiva para reciclagem de materiais. O vidro feito a partir do derretimento de cacos exige cerca de 25% menos energia (e daí menos emissões de CO2, principal gás de efeito estufa) que o produzido a partir de areia e outros minerais.
Pense nisso! Compartilho a matéria publicada no “O Globo” que sem trocadilho uso como exemplo da ligação entre local e global. O texto faz alerta sobre a necessidade das cidades brasileiras se adaptarem e se montar sistemas de monitoramento e alerta para evitar que chuvas provoquem perda de vidas e prejuízos, sobretudo para a população carente, que por falta de planejamento urbano e políticas de habitação, ocupa áreas de risco em encostas íngremes, várzeas e fundos de vale, locais que não deveriam abrigar residências.
Gilberto Natalini
Médico e Vereador PV/SP

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