Vivemos tempos difíceis. No Mundo e no Brasil.
Aqui, em nossa Terra, as barbaridades e irresponsabilidades cometidas nos últimos governos levaram o país a uma crise política, econômica, social e ética, sem precedentes.
De algum tempo para cá, aquela grande esperança que tomou conta de nosso povo, transformou-se em sofrimento e na descrença.
A “esquerda” que “prometeu o céu” aos brasileiros , ao chegar ao poder, consolidou o modelo político e econômico, aprofundando o “toma lá, dá cá” na política e ampliando os lucros dos rentistas e do sistema financeiro.
Com um agravante. Criaram um gigantesco sistema semioficial de corrupção, dentro e fora da máquina pública, que desembarcou nos dois grandes escândalos, o Mensalão e o Petrolão, e em multiplicação de golpes, crimes, roubos, dentro e fora do governo.
O país, depois de um tempo, sentiu o golpe, e literalmente faliu: política, econômica, social e moralmente.
Parcela importante da sociedade reagiu e apeou do poder, numa atitude constitucional, os causadores da desgraça e seus herdeiros.
Mas a crise era descomunal, e como uma hidra tinha muitas faces.
O governo que sucedeu, saiu do ventre dos corruptos e, com sua marca, mal conseguiu conduzir o país até as eleições. O povo deu o troco nas urnas.
Derrotou o herdeiro dos corruptos, rejeitou as opções do centro e elegeu a representação ideológica da ressurgida “direita” brasileira.
Com um discurso moralista, salvacionista e extremamente conservador, foi eleito o novo Presidente.
Passada a eleição o discurso amenizou bastante, e as propostas se tornaram tênues e até confusas.
Desdisse muito do que disse. Por exemplo, disse que teria 15 ministérios e já está com 22.
Mas o lastro do conservadorismo na política, na economia e nos costumes, continua. Os problemas brasileiros também estão aí.
Não votei no 2° turno em nenhum dos dois candidatos. Por discordar das propostas e das condutas dos dois. Anulei meu voto.
Mas, sou daqueles brasileiros que torce pelo seu país e quer o bem estar do seu povo. Sempre trabalhei para isso!
Minha conduta será, portanto, ajudar naquilo que eu achar correto para o bem estar da Nação, e combater tudo que vier no sentido do atraso, da desigualdade social e da depredação ambiental.
Entro em 2019 mais vigilante e mais atuante do que nunca.
Sou brasileiro, sou democrata, e continuo trabalhando pelo desenvolvimento sustentável, pela justiça social e pela liberdade.
Que venha o Ano Novo!
Gilberto Natalini
Ambientalista, Médico e Vereador – PV/SP