Gilberto Natalini SP

O grande mérito do PT assim que chegou ao poder, foi modificar a Bolsinha Social do FHC e transformá-la num instrumento formidável eivado de duas faces.
A primeira face desse ousado Plano Político, bem visível, criou e expandiu-se extraordinariamente e por isso foi recebida pela população miserável como um verdadeira dádiva salvadora mas que pode ser vista por dois ângulos (1) pelo efeito salvador e socorrista que podemos classificá-lo de EFEITO VISÍVEL e (2) pelo EFEITO OCULTO tido como verdadeira contrapartida da doação de recurso; a compra de votos da família que recebe o benefício monetário, pois quem – em sã consciência – vai renegar quem lhe facilita sobremaneira sua vida?
Os muito brasileiros que vivem em situação de miserabilidade (DIZEM SER 25 MILHÕES DE BRASILEIROS) que – de repente – passam a receber ajuda pecuniária para si e para a família toda, mesmo sendo de pequeno valor, embora constante, traz novas e renovadoras forças à suas vidas já que passam a ter um salário familiar com privilégio garantido (que outros brasileiros da categoria “não miseráveis” não a possuem).
Assim, na esteira do EFEITO OCULTO, temos a consolidação do Plano B, o qual consiste em, de forma subrepticia, buscar o agradecimento desse grande feito, sob a forma dE voto democrático, consagrando a doação às famílias que – prazerosamente – registram seu agradecimento profundo à doação pecuniária, de forma vinculada: o voto na candidatura de quem lhes cedeu às benesses.
Está feito o jogo.
Garantido a eleição, o auxílio social e tudo mais fica em paz, exceto a indignidade da compra de voto que infelizmente tem passado em branca nuvem.
A única forma de trazer de volta à ética, a moralidade e os bons costumes, relegados a segundo e terceiro planos, é que se faz mister a aprovação de uma PEC, tornando nulo o voto de beneficiário de “bolsa família”.
Enquanto estiver sob a batuta dos benefícios do auxílio temporário, fica impedido de votar, tornando a obter esse direito quando dispensar o benefício pecuniário.
Da mesma forma, extensivamente, ficariam impedidos temporariamente de votar os demais beneficiários de pacotes sociais, tais como auxílio penitenciário, Lbtg, e outros tantos componentes da benesse financeira do Governo.

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