Gilberto Natalini SP

Um estudo da Organização Meteorológica Mundial divulgado nesta terça (5) revelou que a diminuição na camada de Ozônio acima do Ártico atingiu o nível recorde de 40% durante o inverno no hemisfério norte.

Para a OMM, substâncias que destroem a camada de ozônio continuam a ser emitidas como o clorofluorcarbonetos (CFCs) – lançados na atmosfesta por extintores de incêndio, sprays e refrigeradores. Apesar de recorde, o número já era esperado pelos especialistas do órgão ligado às Nações Unidas (ONU).

 

A camada de Ozônio protege a superfície terrestre da exposição exagerada aos raios ultravioletas, que podem causar câncer de pele, cataratas nos olhos e comprometer o sistema de defesa do corpo humano. Sendo que os danos também podem atingir animais e plantas.

A medição foi feita durante o inverno no hemisfério norte, que terminou durante o mês de março. Segundo a OMM, o frio excessivo na estratosfera – região onde fica a camada de ozônio – pode ser uma das causas para a diminuição recorde.

Quando a temperatura nesta parte da atmosfera – entre 10 a 50 quilômetros de altitude, acima da maior montanha da Terra, o Everest, com 8.849 metros de altura – fica abaixo de 78 graus Celsius negativos, o efeito nocivo na camada de ozônio acontece, já que nuvens se formam nas regiões polares e reagem com a camada.