A catarata é uma doença que acomete a visão humana, caracterizada pela perda da transparência do cristalino (lente natural), cuja função é propiciar o foco da visão em diferentes distâncias. Conforme a idade vai avançando, as fibras de cristalino aumentam de espessura e de diâmetro, provocando uma vista cansada. Por isso, que uma parcela das pessoas a partir dos 45 anos de idade, precisa usar óculos de perto, mas nem todos relacionam isso com a doença.
A lente natural, além de perder a elasticidade, torna-se opaca. Aos poucos, a vista vai embaçando até que o indivíduo passe a enxergar apenas vultos e luzes, podendo ocorrer cegueira.
Sua evolução é lenta, porém, há casos raros em que ela é congênita – ou seja, bebês nascem com a visão prejudicada por influência do DNA. Em outras situações, a criança é afetada, porque a mãe contraiu rubéola, sífilis ou toxoplasmose nos primeiros três meses de gravidez.
Seus sintomas se dão em visão nebulosa, dupla; brilhos fortes na visão também; dificuldade para ler, dirigir e andar; e uma sensibilidade grande à luz.
Os fatores que mais provocam a doença são a idade (uma em cada cinco pessoas com mais de 65 anos desenvolvem catarata); doença infecciosa nos olhos; diabetes; exposição exagerada e sem proteção à luz solar; tabagismo; uso prolongado de colírios à base de corticoides e traumas na região dos olhos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a catarata é a principal causa de cegueira no Brasil (quase 50% dos casos). Depois, aparecem o glaucoma (15%) e a retinopatia diabética (7%).
As mulheres são mais vulneráveis a tê-la do que os homens, pois, de acordo com a oftalmologista do Visão Institutos Oftalmológicos de Brasília, Ana Paula Tupynambá, as mudanças hormonais na menopausa provocam nas mulheres grandes alterações no organismo, que se dá em torno de 45/50 anos de idade para cima.
De acordo com o Ministério da Saúde, são realizadas quase 600 mil cirurgias de catarata por ano no Brasil. A intervenção para remoção, seguida do implante de lentes intraoculares, não só possibilita ao paciente voltar a enxergar, como ainda rejuvenesce a visão e aumenta a segurança ao se locomover por onde for.
Em São Paulo, no ambulatório médico do Cangaíba, onde sou voluntário há 43 anos, realizamos diversos mutirões de catarata, com realização de exames e encaminhamento para cirurgias. Em uma Feira de Saúde, realizamos 30 mil atendimentos em um único dia.
Quero ser Deputado Federal para continuar esse trabalho por todo país.
Gilberto Natalini- Médico e Candidato a Deputado Federal- 4300