O vereador Gilberto Natalini dedica parte do mandato às questões urbanísticas da cidade, no caminho da sustentabilidade.

O urbanismo, disciplina de caráter multidisciplinar por dialogar com outras disciplinas tais como a ecologia, história, geografia, saúde, entre outras, é uma matéria que busca estudar as condições econômicas, sociais e físicas da cidade.

A progressiva industrialização, o aumento populacional e o consumo de informações fazem da cidade um elemento catalizador em processo de constante mudança de demandas e problemas. Para isto, alguns instrumentos urbanísticos importantes como: plano diretor, zoneamento e normativas buscam melhorar o contexto urbano.

Nos últimos anos, Natalini tem dedicado seu tempo para construção de ações e instrumentos urbanísticos na capital paulista. Visando o progresso e a preservação ambiental da cidade, Natalini realizou em 2004, o Seminário Paulistano de Calçadas que discutiu as condições das mesmas e apresentou o projeto “Passeio Livre”, programa permanente que contempla a permeabilidade, acessibilidade, beleza e arborização. Após um trabalho exaustivo pela melhoria das calçadas, em 2005 durante o 1º Fórum Paulistano de Passeio Público realizado no Anhembi, o programa definiu novas normas para a construção de passeios em São Paulo e anunciou o decreto n°45.904, considerado inovador, ao definir um padrão arquitetônico com materiais específicos e normas de acessibilidade.

O vereador é autor do Projeto de Lei 619/ 11 que disciplina a padronização das calçadas da cidade.

O Plano Diretor Estratégico – PDE aprovado da Câmara Municipal de São Paulo em 2014 foi criticado duramente pelo vereador Gilberto Natalini, por não entender ser a melhor solução para uma moderna urbanidade.

Natalini votou contra o plano urbano apresentado, pois entendia como essencial, um estudo prévio da capacidade de adensamento. A Lei ainda autoriza a construção em até 30% das áreas verdes, que já são escassas na cidade.
“São Paulo é uma cidade enorme, com características muito peculiares. As realidades dos bairros são diferentes e precisam ser tratados de forma diferenciada.

O plano diretor aprovado não é bom e a alteração na lei de zoneamento proposta pela atual gestão é muito perigosa”, salientou na ocasião Natalini.

A zeladoria dos bairros é indispensável para tornar São Paulo uma cidade muito mais habitável, e assim, o vereador articulou um grupo de urbanistas, arquitetos e representantes da sociedade civil, para discutir a revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo – LUOS, proposta pela Prefeitura de São Paulo.

Mais recentemente, o Natalini organizou a Reunião Aberta Sobre os Rumos da Preservação do Patrimônio Cultural em São Paulo que debateu os órgãos de preservação em nossa cidade.

É essencial haver uma ação coordenada entre todos os interessados na preservação do Patrimônio Cultural para, que não percamos o que já foi conquistado. “Uma cidade, estado ou país que não tem órgãos fortes de preservação da sua história, cultura, memória, arquitetura e urbanismo se torna apenas um amontoado de pessoas. Não queremos permitir isso”, afirmou Natalini.

A posição do mandato é que precisamos que a cidade se desenvolva, mas com progresso urbanístico e preservação do patrimônio cultural e ambiental. A nossa luta continua por uma São Paulo mais humana e mais sustentável.