Hospital Sorocaba reabre como ambulatório médico
Em abril de 2007 o Vereador Natalini recebeu em seu Gabinete um pedido de socorro do então Superintendente do Hospital pedindo ajuda para resolver uma cobrança enorme de IPTU, sendo que a entidade era isenta desse imposto. Resolvida a pendência junto à Secretaria das Finanças, a partir daí os laços do Hospital Sorocabana estreitaram-se. Com o falecimento do Superintendente e a conseqüente alteração do quadro Diretivo, o Hospital passou a dar sinais de inadimplência e dificuldades fatos que culminaram com a destituição do então quadro diretivo, substituídos por nova junta Diretiva que, também, sucumbiu às dificuldades ocasionadas por vários fatores que a degradaram financeiramente, fatores esses comuns e existentes quando há desmandos. Chegado o ano de 2010, com ele veio a desagradável notícia de seu fechamento. Fato este que gerou grande tristeza na comunidade, eis que a instituição foi fundada em 1955 para atender aos funcionários da antiga FEPASA e se apresentava como a única instituição hospitalar conveniada com o SUS disponível para atendimento da imensa população da Lapa e adjacências, obrigando a população lapeana a verdadeiros malabarismos para contornar essa falta, criando uma nova alternativa de atendimento. Iniciou-se assim a imensa luta do Vereador para tentar recuperar o hospital e com ela o desejo da comunidade de sua reabertura, desejo este que esbarrava em volumoso quadro de dificuldades circunstanciais, operacionais e jurídicas a serem transpostas para chegar ao consenso da reabertura. Tanto o Prefeito quanto o Governador de São Paulo, com apoio do Vereador Natalini e especialmente com a equipe da Secretaria Municipal de Saúde conseguiram chegar a um denominador comum e, em Janeiro deste ano foi encontrada a saída para os entraves, tendo o Governo do Estado reassumido sua propriedade da área física e em comum com a Prefeitura armaram o planejamento de reabertura, fixando dois importantes pólos como sendo: reabertura primeiramente do ambulatório médico de 24 horas (AMA), o que foi concretizado neste mês de Junho, com a instalação da Assistência Médica Ambulatorial (AMA), e numa segunda etapa, após a recuperação física do degradado Hospital, a esperada reabertura hospitalar prevista para meados de 2013. Tanto a comunidade quanto o Vereador Natalini estão satisfeitos com a as corretas medidas e providências tomadas pelos governos Estadual e Municipal.
"Seca e Inverno"
A seca no Nordeste do nosso país mostra a desolação da paisagem. Carcaças de animais tragados pela fome. As chuvas no Estado de SP aumentaram o número de mortes em 45%. Em 10 horas, a capital registrou, nesta segunda-feira, 271 raios. Cada região com sua tragédia característica!
Brasil Campeão Mundial de Gado Comercial
Usando um refrão bem ao nosso costume de louvarmos ser o maior em tudo, estamos comemorando, com euforia de um lado e grande preocupação para o meio ambiente de outro lado, a chegada do Brasil ao topo do Campeonato Mundial de Gado de Corte. A imensidão territorial e a fartura de água doce, traz toda honra e toda glória aos pecuaristas pelo absoluto alcance deste digno indicador de grande alcance, em todos os seus aspectos. Somos hoje possuidores do maior plantel de gado bovino do mundo, maior até do que a própria Índia onde o gado, por questões religiosas, não é destinado a corte. São 210.000.000 (isto mesmo: 210 milhões) de cabeças de gado. Se os produtores resolvessem doar uma cabeça de gado para cada um dos 192 milhões de brasileiros, ainda assim sobrariam 18 milhões de cabeças aguardando doação, ou seja: o plantel de gado é cerca de 10% maior do que a população. A vista da aproximação do RIO+20 devemos comemorar esse quadro? Pesquisadores da USP , apresentam alguns dados que dizem respeito à grande preocupação que tal posição brasileira pode e está causando ao meio ambiente e, por via de conseqüência, à camada de ozônio. Vejamos, então, dados a respeito desse impressionante volume de cabeças de gado que gera imensa riqueza como a commodities de maior consumo mundial, mas em contra partida causa impacto ambiental que não pode ser desprezado e merece estudo sério e profundo. Cada um deles consome em média, 48 litros de água por dia. Repetimos: 48 litros d´água por dia, fora – claro – a alimentação sólida, na grande maioria representada por capim gordura e, em casos não muito freqüentes, em ração balanceada. Isso gera fezes, grande emissor de Metano o CH4 e também urina, ou Óxido Nitroso ou W20, jogados na natureza aleatoriamente, onde um sobrecarrega o Ozônio e outro a terra. Agora considerando 48 litros de água por dia para 210 milhões de cabeças de gado, podemos imaginar o extraordinário consumo diário de água por essas cabeças e o imenso parque de distribuição de metano e óxido nitroso despejado no planeta, trabalhando em favor direto e intenso dos buracos na camada de ozônio. Os cientistas ambientalistas têm manifestado grande preocupação com esse estado de coisas, pois as facilidades territoriais e a fartura de água e a pouca técnica necessária e minimamente exigida para montar-se um empreendimento pecuário, juntado com a pouca mão de obra (vaqueiros são uma casta privilegiada no sertão brasileiro), torna o campo econômico, fértil, farto, tranqüilo, com poucas, mas muito poucas exigências. Torna-se interessante, fácil e intensamente apoiado pela sociedade, ser produtor pecuário neste país. Nessa seqüência haverá o tempo em que, não havendo uma solução ambiental correta, séria e favorável ao planeta, passaremos a ter problemas com água, dada a exclusividade de fornecimento aos 210 milhões de gado, principalmente com as fezes e com a urina, que ficam agredindo ao meio ambiente brasileiro, enquanto que a Europa, Ásia e Estados Unidos, exceto a Oceania, outra produtora, embora pagando bastantes dólares, usufruem e se deliciam da carne bovina brasileira sem, contudo terem seu meio ambiente agredido. Fácil assim para eles e altamente prejudicial para nós. Eles pagam e nós nos desgastamos ambientalmente, embora satisfeitos economicamente.
Dia Mundial do Meio Ambiente
Comemoramos neste dia 05 de junho o Dia Mundial do Meio Ambiente, com algumas reflexões importantes: estamos a 06 dias do início das atividades na Rio+20 e ainda temos muitas dúvidas do que vai acontecer! Redigimos o documento norteador da 11ª Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas da Cidade de São Paulo, a ser entregue aos Chefes de Estado na Cúpula da Terra. Neste documento foram incluídas as sugestões propostas durante a Conferência, bem como as encaminhadas posteriormente. O Vereador Gilberto Natalini integrará a delegação de São Paulo e terá oportunidade de entregar referido documento nas mãos de alguns ativistas e representantes de governos do mundo todo.
São por demais conflitantes as duas ciências: a Econômica pensa de uma forma e a Política a executa de outra
O ciclo de prosperidade que se instalou no pais no ano de 2004, virando a página da estabilização monetária adotada no Plano Real, segurou a inflação e provocou até a valorização do real. A conseqüência: as empresas se beneficiaram do cenário de maior previsibilidade, fato histórico e não visto ha muitos anos. Naturalmente a oferta de crédito deu um salto e o consumo ganhou força. A taxa desemprego caiu pela metade (de 12% para 6%). A renda dos mais pobres avançou em velocidade superior à renda dos mais ricos, derrubando boa parte da desigualdade, embora esta seja elevada ainda. O consumo aumentou, mas o ciclo de prosperidade, segundo os economistas Fábio Giambiagi e Armando Castelar Pinheiro, entre grande corrente, pode estar perto do fim. Não se pode negar que o rápido crescimento destes últimos oito anos deu-se basicamente em razão das altas acentuadas dos preços dos produtos exportados pelo Brasil, especialmente as commodities de um lado, e do crescente endividamento da família brasileira na aquisição de bens de outro, cujas aquisições impulsionaram o comércio com crescimento de 8,13% entre 2005 e 2011 enquanto que a indústria cresceu apenas 2,4% no mesmo período. Ou seja: a indústria não acompanhou esse desenvolvimento, não atendeu à expansão e, claro, tornou viva a volta da corrente inflacionária pela falta de produtos. Mais ainda, vejamos essa perigosa situação: os Bancos brasileiros estão com R$ 10,4 bilhões em prestações não pagas, com 5,90% de índice de inadimplência, considerada alta e perigosa, tudo como reflexo dos excessos praticados pela política governamental em 2010 e 2011. É o famoso ato de gastar mais do que pode ou demanda reprimida. Pois bem, mesmo estando o consumo nesse patamar de dívidas, o Governo continua nessa política, incentivando e perseverando- a e, na esteira, sem levar em conta o endividamento recente da família brasileira, faz ataque direto à alta cobrança de juros bancários que, baixados — como de fato estão baixando — certamente aprofundará o desequilíbrio do endividamento de consumo. Esse contraditório quadro ressalta a falta de competitividade dos fabricantes brasileiros que perderam espaço para os produtos importados, sobretudo da China que compra nosso minério de ferro e nos devolve em produtos agregados com preços infinitamente menores do que os aqui produzidos. Ou seja: A China dá vivas à carga tributária trabalhista e fiscal brasileira e à falta de infraestrutura. Não só a China, parece que a Argentina segue esse mesmo caminho…. O Brasil poderia crescer de 5% a 6% se mudasse o foco do consumo para o de acelerar a economia por via da produtividade, afirma Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central.(Estadão de 27/5/12, pag. B7). Quase toda corrente econômica brasileira pensa em metas possíveis de crescimento do país, desde que feito pela via da aplicação em infraestrutura, rodovias, navegação, ferrovias, aeroportos, transporte e portuária, com taxa de investimento condizente, com menor custo brasil e na melhoria da educação marginalizada. O quadro estrutural existente foi feito para um outro Brasil e não mais resiste à pressão do crescimento. É preciso estar menos focado no lado da demanda do que do lado da oferta. Nossa indústria tem que crescer e para tanto a reforma tributária real tem que chegar o mais urgente possível, assim como a esperada reforma política, inadiável, aliás. Não bastam as broncas da Presidente passada aos Bancos em razão dos Impostos, da Energia Elétrica e dos preços dos Hoteis do Rio de Janeiro. É preciso agir positivamente; sair da palavra à ação. A propósito o setor nacional de máquinas e equipamentos, ao contrário de outros países – inclusive do Brics – tem uma carga de impostos de 24%, segundo Joelmir Beting, valor esse que inviabiliza não só a aquisição de maquinário como o aumento e melhoria da produção.