Um bebê prematuro é aquele que nasce com até 36 semanas e 6 dias de gestação e, também, pode ser chamado de pré termo. De acordo com a pesquisa Nascer no Brasil: Inquérito nacional sobre parto e nascimento de 2016, da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), cerca de 11,5% dos partos se dão em prematuridade.
Para os pais, seus principais desafios são sair da maternidade sem o bebê após a alta da mãe e, uma preocupação maior, é a de lidar com problemas respiratórios para a sobrevivência do bebê. Esta, segundo a ONG Prematuridade.com, agrava 32% deles.
Doenças como infecção urinária, diabetes, deslocamento precoce da placenta, além de prejudicarem a mãe, podem acabar desencadeando no nascimento prematuro da criança.
Quanto mais cedo for o nascimento do bebê, maior é o risco para a sua saúde, pois é possível que a criança não tenha se desenvolvido e nem se desenvolva completamente.
Sou autor da Lei 14.568 de 2007, onde foi criado o Dia de Atenção ao Prematuro, anualmente comemorado no dia 14 de março. O seu objetivo é conscientizar a população e informar a família para esta causa, acabando com mitos e preconceitos e fazer com que eles consigam sobreviver sem sofrer agravantes. O projeto Mãe Paulistana, da Prefeitura de São Paulo, elaborado na mesma época de criação da lei, ajuda a acompanhar a gestante de baixa renda, dando todo tipo de suporte, apoio e informação, com total assistência neonatal.
Uma gestação bem acompanhada, é muito importante para que os bebês nasçam com saúde e qualidade de vida.
Gilberto Natalini- Médico e Vereador PV/SP
