Cientistas brasileiros publicarao relatorio criticando o novo Codigo Florestal Brasileiro.

Cientistas das duas principais organizações científicas do país, a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e a ABC (Academia Brasileira de Ciências), publicarão nos próximos dias um relatório crítico sobre o novo Código Florestal Brasileiro.

O principal tema abordado pelos estudiosos é a questão das áreas de preservação permanente, que, de acordo com o novo documento, podem vir a sofrer diminução nas metragens. 

O debate sobre o novo código gira em torno da disputa rural. Os ruralistam defendem a ideia de que a lei precisa ser alterada pois pode faltar terra para o plantio no país. Já os cientistas afirmam que aumentando a eficiência da agropecuária, terras para o plantio seriam liberadas sem desmatar.

As definições do Novo Código podem fazer com que as áreas de proteção mínima caiam até 60%, além de flexibilizar a recomposição da reserva legal (que pode chegar a 80% na Amazônia) na pequena propriedade, o que reduziria o habitat de animais polonizadores nativos, que são fundamentais na própria atividade agrícola, pois culturas como café, soja, maracujá, laranja e algodão, dependem de 40% a 100% desses animais para prosperarem.

Em discurso realizado na última quinta feira (17), o Vereador Natalini apresentou esta matéria, publicada pela Folha de S. Paulo, no plenário, repudiando as mudanças propostas pelo novo Código Florestal e defendendo a ideia da otimização da agropecuária por meio de investimentos e técnicas para que se possa aumentar a produção sem ter que aumentar a área desmatada. 

 

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