Em reunião do Comitê Extraordinário de Chuvas e Enchentes, na tarde desta quinta-feira (06/06), foram apresentadas alternativas e ações com potencial para reduzir o índice de enchentes na Região Metropolitana de São Paulo.
Representantes do IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológica), da Universidade de São Paulo, e do conselho gestor do Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura foram ouvidos pelos vereadores.
O secretário municipal de Habitação, João Farias, apresentou, por meio da Lei Municipal N°14.934/2009, os investimentos realizados na cidade de São Paulo pela pasta, envolvendo as principais regiões mais afetadas pelas enchentes.
Segundo Farias, hoje a Secretaria Municipal de Habitação tem por volta de R$ 300 milhões investidos em obras espalhadas pela cidade de São Paulo, não apenas de canalização de córregos, mas também intervenções para impedir novas enchentes.
Há em média 17 obras de córregos em andamento na cidade de São Paulo, dentre elas 70% são canalizações fechadas. “Ermerlino Matarazzo é uma região que tem problemas de inundação, desmatamento e inclusive muitas casas em cima do leito do córrego do Rio Tietê”, afirmou Farias. “Vamos iniciar um investimento de quase R$ 140 milhões nesta localidade, onde será feito todo o reparo ambiental, além de toda infraestrutura de asfalto, galerias e canalização, com término previsto para o ano que vem”, afirmou o secretário.
Representantes do IPT apresentaram estudos sobre as erosões nas margens dos rios e córregos da capital. Segundo o pesquisador Felipe Falcetta, a média estática de chuvas na cidade de São Paulo, entre outubro e março, oscila de 1.200 a 1.300 mililitros, nas áreas urbanas.
Durante a reunião o comitê também aprovou, por sugestão do vereador Gilberto Natalini (PV-SP), a realização de uma visita a áreas da zona sul da capital paulista para checar a existência de uma grande ocorrência de desmatamento.
Fonte: Site Câmara Municipal de SP