Qual é a relação entre os macacos e a febre amarela? Ao contrário do que muitos pensam, o macaco não é transmissor da doença, e sim uma vítima, assim como o ser humano! A doença é transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, encontrados na zona de mata, que costumam circular em copas de árvores, local de repouso preferido dos primatas.
Animais infectados são um indicativo da presença do vírus. Uma vez encontrados animais nessas condições em determinada região, é preciso tomar alguns cuidados preventivos. Os órgãos competentes de saúde do município e do estado iniciam uma “ação de bloqueio”, quando vacinam a população local e combatem a proliferação dos mosquitos transmissores. Já a Divisão de Fauna da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), responsável pela saúde dos animais silvestres do município, monitora o estado de saúde dos animais entregues ao Centro de Manejo e Conservação de Animais Silvestres (CeMaCAS).
Os macacos que chegam à Divisão são submetidos a exame clínico e coleta para sorologia de Febre Amarela, e o material é enviado ao Instituto Adolfo Lutz. A doença está erradicada na capital, mas animais doentes ou mortos, se encontrados pela população, são um referencial importante para a saúde pública e devem ser notificados, por orientação dos técnicos do CeMaCAS. O telefone é (11) 3885-6669.
Fonte: Site Prefeitura de São Paulo www.prefeitura.sp.gov.br