Desde o início das discussões sobre o Plano Diretor Estratégico (PDE), o vereador Gilberto Natalini (PV) insiste na falta de uma objetiva e justa política para o desenvolvimento urbano. O parlamentar participou – e continuará participando – de inúmeras reuniões com o objetivo de levar critérios que tornem a urbanidade de São Paulo mais democrática e sustentável.
A falta de coerência nos princípios que nortearam o último PDE, ora voltado a algum ganho técnico mas quase sempre subjugado aos interesses dos negócios imobiliários, decepcionou o vereador Natalini que, no entanto, persiste em sua ação com vistas a modificá-lo.
Após consultar os renomados urbanista Cândido Malta e o engenheiro Ivan Maglio, o vereador apresentou um substitutivo pelo engajamento na busca de novas perspectivas ao planejamento urbano. Entretanto, não houve a merecida consideração da base governista na Câmara de São Paulo, amplamente majoritária em ambas as votações.
Os debates continuaram, mesmo assim, sendo promovidos pelo vereador que insiste na reiterada defesa do Plano de Bairro como instrumento fundamental à ação democrática imprescindível para o Planejamento Urbano moderno.
O vereador visa ao desenvolvimento sustentável, sendo a requalificação do Meio Ambiente obrigatória posta ao aumento da mobilidade urbana sem o ônus da perda dos espaços verdes.
Repetidas vezes, o vereador Natalini ressaltou a importância do conhecimento dos habitantes, usuários, transeuntes nos sistemas com a competência necessária a obter avanços palpáveis e significativos para a boa qualidade na vida de nossas comunidades.
Lastimavelmente, a base governista, mais uma vez, derrotou o que o vereador Gilberto Natalini empreendeu com tal finalidade, na primeira votação do Zoneamento. Contudo, foi conseguido um prazo, até o próximo 17 de fevereiro, para a “batalha do convencimento” quando o objetivo é que outros vereadores – de fato imbuídos em corrigir erros graves nesta proposta do governo Fernando Haddad – venham a derrotar o Projeto de Lei nº 272/2015 que apresenta inúmeras incongruências e aspectos prejudiciais e impeditivos a realizarmos uma cidade de São Paulo melhor.