Eolicas tem R$ 25 bi em investimentos no Brasil

Os projetos de energia eólica (gerada pela força do vento) no país, com entrada em operação prevista até 2013, somam R$ 25 bilhões em investimentos, segundo a Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica).

"A energia eólica ganhou competitividade nos últimos anos. O custo dos equipamentos caiu e houve melhora em eficiência", diz Gustavo Estrella, diretor de relações com investidores da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL). A participação das eólicas na matriz da CPFL deve passar de 7,6% em 2011 para 18,2% em 2013.
"Além do enorme potencial e do avanço da tecnologia, a energia eólica gera menos problemas ambientais", afirma Lindolfo Zimmer, presidente da Copel, que procura parceiros no setor.

Os projetos em construção elevarão a capacidade instalada de geração de energia eólica de 900 MW em 2010 para 5.300 MW em 2013.

A complementaridade com a energia hidráulica -os ventos são mais fortes no período seco- deixa o investimento atrativo do ponto de vista estratégico para o país.

"Os preços têm caído. No leilão de 2009, o valor médio ficou em R$ 148 o MWh e, no ano passado, em R$ 135", diz Sérgio Marques, presidente da Bioenergy.
"É um círculo virtuoso. Quanto mais leilões você realiza, mais empresas vêm ao país, mais escala você adquire e maior é a possibilidade de o preço baixar", afirma Maurício Tolmasquim, presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética).
O anúncio de novos projetos desenvolvidos exclusivamente no mercado livre -onde comprador e vendedor negociam diretamente- comprova a maior competitividade. "Mostra que essa fonte é realmente economicamente viável", diz Tolmasquim.

 

 

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