A Coordenação de Políticas para a Mulher, da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, realizou nesta segunda-feira (05/12) um encontro com servidores da Pasta e ativistas em comemoração aos “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”. Participaram da mesa de abertura: vereador Gilberto Natalini (PV), secretário de estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, Márcio Fernando Elias Rosa e a Dra. Albertina Duarte, coordenadora de políticas para mulheres.
O evento, realizado no período da manhã no Espaço da Cidadania “André Franco Montoro”, tratou de “Ações Positivas em 2016 para a redução da violência e o Empoderamento da Mulher”.
Na abertura da reunião foi exibido o vídeo “Agressão não é Amor”, produzido em parceria pela Coordenação da Mulher, Conselho Estadual da Condição Feminina e Subsecretaria da Comunicação da Secretaria da Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo.
O secretário de estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, Márcio Fernando Elias Rosa, falou da situação alarmante em que vivem muitas mulheres e destacou que “para compor o empoderamento da mulher e a consciência sobre sua potencialidade, nós teremos de nos reunir e discutir o que fizemos e o quanto ainda podemos fazer”.
Márcio Elias Rosa salientou que as medidas a serem tomadas serão primordiais, considerando que, apesar de muito já ter sido feito, “nenhum dos indicadores mostram que estamos em uma condição confortável de efetivo respeito aos direitos e à própria condição da mulher”.
A coordenadora de Políticas para a Mulher, Albertina Duarte, usou as estatísticas para demonstrar a gravidade da situação. “O Brasil está em 5º lugar no ranking da violência e que 4.700 mulheres morrem por ano, assassinadas por seus companheiros”, anunciou.
O vereador Gilberto Natalini destacou a importância do ativismo. “Não há política pública sem a participação popular”, afirmou. Natalini é autor de leis importantes em defesa das mulheres, como é o caso da Lei que autoriza mulheres e idosos a descer fora do ponto de ônibus no período noturno e a Lei que obriga hospitais municipais a realizar cirurgia plástica em mulheres vítimas de violência doméstica.