Gravidez de mulheres vulneráveis

O vereador Gilberto Natalini (PV) realizou na noite desta 2ª feira (23/02) o Ciclo de Debate Município Saudável, cujo tema foi Gravidez nas Mulheres Vulneráveis.  O evento contou com a participação de especialistas da área médica, como Dra. Albertina Duarte Takiuti- Coordenadora da Área Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde, Dra. Isabel Sorpreso- Coordenadora da Área Saúde da Mulher da Secretaria de Estado da Saúde e  Dra. Rossana Pulcineli- Faculdade de Medicina da USP.   Na ocasião discutiu – se muito sobre a cultura de planejamento de gestação. “Planejar quando elas querem engravidar, como será essa gestação e em que momento a mulher quer ter esse filho é muito importante, inclusive, para a diminuição dos riscos e complicações na gravidez”, comentou Rossana Pulcineli – médica obstetra e especialista em Saúde da Mulher da Faculdade de Medicina da USP.

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Para o vereador eventos como esse ajudam a conscientizar a população de um problema social que é a gravidez entre adolescentes, usuárias de drogas, moradoras de rua e presidiárias. “Poder ter um debate como o de hoje nos ajuda a colaborar com mais conhecimento, medidas de prevenção que tratam sobre a gravidez, acolhimento e uma discussão mais intensa sobre o assunto”, ressaltou Natalini.
O planejamento reprodutivo tem um papel essencial para que o Brasil reduza a mortalidade materna. De acordo com levantamento feito pelo Ministério da Saúde, o Brasil ainda não conseguiu reduzir a gravidez entre adolescentes de 10 e 14 anos. De 1998 a 2014, por exemplo, o número de gestação desta faixa etária, aumentou 2%. Só no Estado de São Paulo a cada 180 minutos nasce uma criança de um adolescente menor de 15 anos. Para a doutora Albertina Duarte, Coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente da Secretaria do Estado de São Paulo, é preciso investir em Unidade Básica de Saúde “Amigável”, ou seja, locais que possam acolher essas adolescentes com atividades, palestras sobre prevenção e oficinas. “Essas adolescentes tem vergonha de ir até uma Unidade de Saúde, elas têm medo. O medo de ser julgada pela sociedade”, diz a médica. O ciclo de debates terminou com a proposta da criação de um atendimento especializado para mulheres imigrantes.
 

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