Grupo VELHICE NÃO É DOENÇA amplia atuação e se fortalece no Brasil

Encontro online com a participação de cerca de 100 pessoas de várias regiões do país marcou, hoje, a retomada do movimento do coletivo Velhice Não É Doença para 2022. Grupo, aliás, ampliado com a inclusão de profissionais de diversos segmentos (saúde, educação, comunicação, social, direitos, etc) e de entidades que atuam na área.

O gerontólogo Alexandre Kalache, presidente do ILC Brasil e um dos principais líderes do movimento, coordenou a reunião: ‘Estou motivado em ver o engajamento em prol do combate ao idadismo e como nosso movimento extrapola fronteiras’. Após a vitória da campanha Velhice Não É Doença em conseguir a exclusão do termo ‘velhice’ como enfermidade na nova Classificação Internacional de Doenças (CID11), da OMS (Organização Mundial da Saúde), o grupo ganha a participação de José Carreira, de importante movimento do setor em Portugal. “Certamente nos fortalecemos em trocar experiências e nos somar para a criação da Liga Ibero Americana de Combate ao Idadismo como propôs Kalache’, enfatizou Carreira.

Yeda Duarte, do ‘O Que Rola na Geronto’, da liderança do coletivo, apresentou uma síntese importante dos passos dados até aqui. ‘A causa do Envelhecimento Ativo com dignidade para todos é essencial e juntos estamos mostrando que é possível avançarmos’, salientou. Fez coro o representante da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), Vicente Faleiros, que reiterou o compromisso da instituição nesse processo de construção de uma rede de apoio ao envelhecimento.

Como estamos num ano eleitoral, uma das ações definidas na pauta de hoje é a elaboração de uma Carta Manifesto a ser encaminhada a candidatos e partidos e aos governantes, e de uma Carta Manifesto para a Nação para fortalecer a participação da sociedade civil. ‘Somos seres políticos e o país requer uma atuação séria para a garantia de dignidade para quem já é velho e para os que vão envelhecer no país’, declara o ex-vereador e ativista Gilberto Natalini, que integra a liderança do grupo desde sua formação.

Cristina Hoffman, do Ministério da Saúde, Karla Giacomin, do ILC Brasil e Alessandra Nascimento, do SESC, também falaram na abertura da reunião corroborando o compromisso de ampliação necessária pela causa.

Dentre as muitas ações que devem ocorrer neste ano, inclusive a definição de um nome para o movimento, grupos de trabalho segmentados foram formados para a criação estratégica e de pontos focais para as ações: GT para a criação da Liga Ibero Americana de Combate ao Idadismo, pois como disse o Kalache ‘Não existe cidadania em um país onde grassa o idadismo e todas as demais formas de ismos, e juntos somos mais e nos auto-fortalecemos’; GT para as Cartas-manifesto como atuação política do grupo; GT Comunicação para ajudar a divulgar a causa de uma Velhice Cidadã em todo o país e internacionalmente, junto às redes sociais (Velhice Não É Doença já está presente no Instagram, no Facebook e no Twitter) e junto à imprensa, aos influenciadores e todos os interessados em ajudar a construir um ambiente adequado, ético, digno e acolhedor para o envelhecimento em toda sua complexidade e diversidade.

Mais informações com o grupo ‘Velhice Não É Doença’:

GT Comunicação

Email: velhicenaoedoenca22@gmail.com

Instagram e Facebook: @velhicenaoedoenca22

 

 

 

 

 

 

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