A aprovação do aumento do IPTU, na Câmara Municipal de São Paulo, na última quarta-feira (30) não teve o voto favorável dos partidos de oposição: foram 16 votos contrários e 28 a favor.
Impostos de terrenos vazios, considerados “ociosos” ou com pouca área construída (metragem de menos de 10% da área do imóvel) começarão a vigorar a partir de 2016 e a cobrança deverá arrecadar R$ 150 milhões aos cofres da Prefeitura.
Foram dois dias de discussão no plenário da Câmara já que a medida foi severamente criticada por ter sido uma emenda que foi acrescentada a um projeto que tratava de outro tema: a redução do ISS – Imposto Sobre Serviços – que diminuiria esse imposto de feiras de exposições de São Paulo.
“Essa proposta foi feita de modo absolutamente esquizofrênico, açodado e truculento”, indignou-se o vereador Gilberto Natalini (PV) que, votou contra o aumento do IPTU.
Natalini lembrou a crise que o país atravessa: “Não é o momento de aumentar impostos; todos os governos incompetentes, perdulários e erráticos, na hora da dificuldade, decidem assaltar o bolso da população”.
“Agora resta fiscalizar a administração para saber onde é que o dinheiro arrecadado com esse IPTU vai parar”, finalizou o vereador Gilberto Natalini.