Mais áreas verdes ameaçadas pela gestão Haddad

O prefeito Fernando Haddad começou o ano dando continuidade à saga característica de sua gestão: acabar com as áreas verdes da cidade de São Paulo. Decreto assinado em janeiro determina que prédios de até 8 andares poderão ser construídos em zonas de preservação ambiental.
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“Isso abre espaço para o mercado imobiliário construir em áreas de proteção ambiental em projetos destinados, inclusive, à classe média e sem caráter social”, destaca o vereador Gilberto Natalini (PV) ao informar que o mesmo foi imposto nos bairros de Vila Mariana e Perdizes, zonas sul e oeste, respectivamente.
Ainda segundo decreto, terrenos com mais de 1 mil metros quadrados localizados em área de manancial também podem perder espaço para construções. O limite de gabarito (marcação feita com fios nos limites da construção, antes do início das obras) para prédios ficará em 15 metros, ou quatro andares mais o terreno.
“Essa determinação não restringe os projetos e o terreno do Parque dos Búfalos, por exemplo, localizado bem no meio da represa Billings, na zona sul, irá perder extensa área de vegetação nativa”, destaca Natalini.
No Jardim Apurá, o programa Minha Casa, Minha Vida indignou os moradores da região que esperavam contar com um parque público na área de mais de 800 mil metros quadrados.
O Residencial Espanha terá 3.860 unidades que, segundo a Prefeitura, receberão 20 mil moradores, a um custo de R$ 380 milhões.
Outra região onde o concreto poderá vencer o verde é o Morumbi Sul onde existe o projeto de construção de um Centro de Educação Unificado (CEU) em uma área verde de 78 mil metros quadrados.
“Estamos apoiando a comunidade que reivindica um parque oficial e uma área de lazer e esporte. A área onde a Prefeitura pretende construir tem inúmeras nascentes e é inadmissível essa destruição que o prefeito Haddad tem feito na cidade.”

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