Mais de 2000 pessoas vivem com ELA em São Paulo

Entre os dias 21 e 23 de junho acontecerá no Centro Universitário São Camilo, o XVII Simpósio Brasileiro de Esclerose Lateral Amiotrófica / Doença do Neurônio Motor, organizado pela ABRELA. O Simpósio pretende remeter à importância da prática baseada em evidência na avaliação e tratamento do paciente com ELA.


O vereador Gilberto Natalini (PV) foi um dos convidados da mesa de abertura do evento, juntamente com a Dra. Adriana Leico Oda- presidente da ABRELA e o Dr. Acary Souza Bulle Oliveira- fundador e presidente do conselho da entidade. 

ELA é a abreviatura de Esclerose Lateral Amiotrófica, uma doença cujo significado vem contido no próprio nome: Esclerose significa endurecimento e cicatrização. Lateral refere-se ao endurecimento da porção lateral da medula espinhal. E amiotrófica é a fraqueza que resulta na atrofia do músculo. Ou seja, o volume real do tecido muscular diminui. Dessa forma, Esclerose Lateral Amiotrófica significa fraqueza muscular secundária por comprometimento dos neurônios motores.
Quando os neurônios motores não podem mais enviar impulsos para os músculos, começa a ocorrer uma atrofia muscular, seguida de fraqueza muscular crescente. No caso da ELA, compromete o 1º neurônio superior e o 2º neurônio inferior. O raciocínio intelectual, a visão, a audição, o paladar, o olfato e o tato são os principais atingidos. Na maioria dos casos, a esclerose lateral amiotrófica não afeta as funções sexual, intestinal e vesical.
Segundo o Instituto Paulo Gontijo, adultos de todas as idades podem desenvolver ELA, porém, sua frequência é maior na população entre 65 e 74 anos. Também ocorre um pouco mais assiduamente em homens do que em mulheres (1,8 homem para uma mulher). Fora áreas de alta incidência no Japão e na ilha de Guam, a ocorrência de ELA parece ser uniforme ao redor do mundo. Estima-se que um a três novos casos por 100 mil habitantes apareçam a cada ano e que aproximadamente seis pessoas tenham ELA em cada grupo de 100 mil. Por esses dados pode-se estimar que 12 mil pessoas no Brasil sofram da doença, 2000 na cidade de São Paulo.
“Eu coloco o meu mandato à disposição da ABRELA para pensarmos juntos em políticas públicas para as pessoas com ELA na cidade de São Paulo”, enfatizou o vereador Gilberto Natalini. 

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