Más condições de trabalho atrapalham no combate à dengue

Por proposição do Vereador Gilberto Natalini, a Comissão Permanente de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher da Câmara Municipal de São Paulo realizou nesta 4ª feira (11/06), Audiência Pública para discutir a situação da incidência de Dengue na cidade de SP.

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A falta de condições mínimas de trabalho tem dificultado a ação dos agentes de zoonoses na Capital. Materiais, número de funcionários reduzido e a não conscientização da população estão entre os principais problemas mencionados.
“Se o mosquito ainda não venceu a cidade é por conta de nós, agentes. Tivemos muita dificuldade para trabalhar nesses últimos meses, com cerca de 40 casas por dia para vistoriar. Também corremos o risco de ser contaminados. E mesmo assim, materiais essências como luvas, por exemplo, não são distribuídas de maneira correta”, afirmou a agente Sandra Gomes, da subprefeitura de Pirituba.

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Segundo José Olímpio Albuquerque, gerente do núcleo de informação da COVISA (Coordenação de Vigilância em Saúde), existem atualmente cerca de 2.700 agentes de zoonoses e o combate aos focos de dengue continuarão a ser feito. “Faremos também o possível para aumentar o fornecimento de materiais, mas vale lembrar que houve um aumento no número de casos e consequentemente cresceu a demanda pelos materiais”, disse.
Conforme informações da própria Prefeitura de São Paulo, de janeiro a maio foram registrados mais de 8.500 casos de dengue na Capital, com oito óbitos.
Dos 96 distritos, 94 estão em transmissão da dengue. Em 33 distritos o nível de transmissão é de alerta e sete estão em nível de emergência. O maior número de casos foi registrado no Jaguaré, com 1.143 casos, seguido pelo distrito de Rio Pequeno, com 557 casos e Lapa, com 387 casos. Nos três, a taxa de incidência é considerada alta.
Os vereadores se colocaram a disposição para ajudar no trâmite do PL e também irão conversar com a Prefeitura para melhorar as condições de trabalho dos agentes de zoonose.

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