O número de mortes de mulheres com câncer de mama no Estado de São Paulo cresceu 15% nos últimos 30 anos, segundo estudo inédito da Fundação SEADE. Em 1980, eram 354 óbitos a cada 100 mil habitantes do sexo feminino acima de 25 anos de idade. Em 2012, ano mais recente considerado a pesquisa, chegaram a 406.
O câncer de mama, como o próprio nome diz, afeta as mamas, que são glândulas formadas por lobos, que se dividem em estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários. É o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, isto é, quando o nódulo é menor que 1 centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para serem detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso é fundamental que toda mulher faça uma mamografia por ano a partir dos 40 anos.