O estado paulista se abalou no ano de 2013, com poucas chuvas acontecendo e os reservatórios hídricos com níveis baixos e alarmantes. A população sofria com esta seca, onde cada cidadão fazia “malabarismos” para economizar, tanto no banho, como na lavagem de roupas, comida, etc. O tempo passou, mas a indagação ficou. Será que a situação melhorou?
Cerca de 25% da população da região metropolitana de São Paulo, segue aumentando o consumo de água, não levando a sério este risco de crise. Mas dados atuais do Sistema Cantareira, mostram que o alarme voltou e é preocupante.
Entretanto, a Sabesp confirma que as obras realizadas em 2013, para melhoria do quadro, depois do caos provocado pela falta de água, serão suficientes para garantir o abastecimento até dezembro do próximo ano. Dois anos após São Paulo decretar o fim deste alarme, um novo período de seca intensa baixou o nível do Cantareira a um índice menor do que o de junho de 2013, período que antecedeu a escassez de 2014/2015. Os outros cinco reservatórios da Sabesp, também estão em níveis abaixo ao daquela época. A empresa de água afirma que as obras feitas durante a crise garantem o seu pelo menos até o fim de 2019, caso a falta de chuva persista. Especialistas da mesma empresa, dizem que o quadro não é de temor porém, defendem controlar ainda mais os gastos.
Portanto, por mais que o problema tenha sido “estabilizado”, é inevitável que a população tome isso como cuidado diário, para a situação não se agravar.
Sou o idealizador do Pacote da água, onde são discorridos projetos de lei de diversos vereadores para a manutenção e controle com qualidade, das atividades diárias municipais envolvendo água. Entre eles está o PL que dispõe sobre o uso de água potável na limpeza de calçadas, o PL 870/2013, que altera o art. 1º da lei 13.309 de 2002, estabelecendo novas aplicações urbanas para a água de reuso, como lavagem de caminhões de lixo, cura de concreto e desobstrução de galerias pluviais. Além do PL 217/2014, que estabelece a obrigatoriedade de instalação de medição individualizada em novos condomínios residenciais, comerciais e industriais.
A água é o nosso ouro líquido, sem água, não há vida! Vamos economizar!
Gilberto Natalini- Vereador PV/SP