O Vereador Gilberto Natalini (PV), sempre imbuído e comprometido com a causa ambiental, protocolou em 30/06 o projeto de lei que veda a comercialização de todo tipo de peça de marfim de elefantes, visando coibir o tráfico deste material, que implica no trágico extermínio destes formidáveis animais. O texto também exige que em vitrines de museus e onde se exponham peças em marfim conste texto informando da proibição e do processo de extração que implica em morte violenta destes magníficos paquidermes.
O ritmo de matança se acelerou nos últimos anos, superando 35.000 indivíduos abatidos por ano nas savanas da África subsaariana. Isso decorre em boa parte da maior afluência na China, onde há um mercado de milionários ávidos por objetos de marfim.
Os elefantes, africanos e indianos, são assim como cetáceos (baleias, golfinhos) e primatas (chimpanzés, orangotangos e gorilas), os animais com maior capacidade cognitiva e assim mais próximos dos seres humanos, no poder de raciocínio e de expressar emoções. Sabe-se que as manadas praticam uma forma de luto pelos companheiros vítimas da caça criminosa e também revelam no seu comportamento diário um elevado grau de sofisticação no relacionamento social e nas habilidades de comunicação.
Isso torna ainda mais dramático o extermínio destes animais, realizado para obtenção de um item completamente supérfluo.
