Natalini e Collis Educacional realizam Seminário sobre Cidade Inteligente

A Câmara Municipal de São Paulo, através do vereador Gilberto Natalini (PV-SP), a Collis Educacional e a Universidade Augusto Motta/ UNISUAM-RJ, realizaram nesta 4ª feira (11/12), mais um Ciclo de Debate Município Saudável, que desta vez discutiu a mobilidade e transporte urbano, fontes alternativas de Energia e Gestão da Saúde Pública nas grandes cidades.

A palestrante magna do evento foi a  Profa. Engª Marta Camila Mendes de Oliveira Carneiro – Bióloga e Engenheira Ambiental, Mestre em Saúde Coletiva pela universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP) , Especialista em Tecnologias Ambientais pela Fatec, atualmente é professora da Fundação Getúlio Vargas, das Faculdades Oswaldo Cruz e elaboradora do Banco Nacional de itens do INEP ( Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa). Em seguida formou-se uma mesa de debates.

As Cidades Inteligentes também chamadas de Smart Cities — são aquelas que conseguem solucionar problemas e outras demandas com a ajuda de tecnologias. O objetivo é promover o bem-estar dos cidadãos, aumentar o nível de sustentabilidade e alavancar o crescimento econômico.

Porém, vale ressaltar que o desenvolvimento de uma Cidade Inteligente não se baseia apenas no viés tecnológico, apesar de ele ser crucial para o sucesso de um projeto desse tipo. Também é preciso considerar questões como, a mobilidade urbana, o consumo de energia, e a gestão eficiente da saúde pública, entre outros fatores.

Com a necessidade cada vez maior de se melhorar a qualidade de vida nos grandes centros, o investimento em Cidades Inteligentes é uma excelente opção. Porém, para se chegar a esse patamar, é necessário considerar alguns pilares como incorporar a tecnologia também no que diz respeito ao transporte. A ideia é torná-lo melhor, mais fácil, e mais acessível. Para tanto, utilizam-se recursos como sensores e conectividade, que permitem otimizar o controle de tráfego; a identificação das tendências de deslocamento de veículos e pessoas; o planejamento e a gestão da mobilidade urbana.

Vale destacar que outras questões também entram em pauta, como a criação de ciclovias, hidrovias e a utilização de veículos híbridos — tudo para facilitar o deslocamento e promover a sustentabilidade.

Sob o aspecto da energia sabe-se que é um ingrediente essencial para o desenvolvimento. Os países têm a tarefa de readaptar as construções em relação à energia que é consumida.

As energias renováveis tornaram-se, portanto, um tema recorrente no discurso público nas últimas duas décadas, havendo consenso sobre sua adequação ambiental e a indicação de que o auxílio tecnológico contribui para o crescimento desta exploração sustentável e mercadologicamente competitiva.

Em uma Cidade Inteligente, questões como segurança, saúde e educação de qualidade são primordiais. O objetivo é criar uma cidade melhor — sob os aspectos social, cultural, político e econômico — com um Governo mais participativo.

É praticamente impossível falar sobre Cidades Inteligentes sem falar sobre o papel do Governo, que precisa ser mais transparente e promover uma boa comunicação. Isso quer dizer que é preciso estabelecer uma relação mais próxima e direta com os habitantes, de forma que as necessidades e as expectativas da população sejam de conhecimento de políticos e gestores, aumentando a eficácia no atendimento.

As Cidades Inteligentes são mais sustentáveis, humanas e precisam contribuir para aumentar a qualidade de vida dos habitantes. Assim, consegue-se promover uma convivência mais satisfatória e harmoniosa para os cidadãos.

 

 

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