Natalini organiza sessao solene em atencao ao dia do prematuro

O vereador Natalini, autor do PL de nº 138/2007, que visa instituir, no âmbito do Município de São Paulo, o Dia de Atenção ao Prematuro, a ser realizado, anualmente, em 14 de março, realizará mais uma sessão solene alusiva em atenção ao dia do prematuro. O evento acontecerá no próximo dia 11/03, às 19h, no auditório Prestes Maia, da Câmara Municipal de São Paulo e está sendo organizado pelo gabinete do Vereador Natalini e pela ONG Viver e Sorrir.

 

O objetivo do projeto de lei é conscientizar a população em geral e informar a família para a questão dos bebês prematuros, destruírem mitos e preconceitos e  fazer com que eles consigam sobreviver sem sofrer seqüelas.

 

A data de 14 de março foi escolhida em homenagem  a um dos maiores cientistas do século XX, o físico e matemático Albert Einstein, nascido nesta data, na Alemanha, em 1879. Autor da Teoria da Relatividade e ganhador do Prêmio Nobel, ele mudou o pensamento da humanidade a respeito do tempo e espaço. Mais um motivo para Einstein ter sido um dos maiores gênios: nasceu prematuro e conseguiu sobreviver sem sofrer seqüelas.

 

A ONG Viver e Sorrir – Grupo de Apoio ao Prematuro, parceiro de Natalini nessa empreitada,   foi criada  por profissionais da UNIFESP/EPM – Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina – para atender os bebês que requerem atenção especial, desde a alta hospitalar até a adolescência (até 18 anos), ajudando em sua formação e necessidades médicas, hospitalares e sociais. 

 

A disciplina de Pediatria Neonatal da UNIFESP/EPM presta assistência, em âmbito hospitalar a 500 recém-nascidos por mês. Cerca de 10% desses bebês são prematuros ou doentes e precisam permanecer internados por um período indeterminado, enquanto suas mães recebem alta.  Todo atendimento é prestado por intermédio do SUS- Sistema Único de Saúde . Apesar de recursos limitados, os resultados obtidos em termos de mortalidade neonatal e controle de infecção hospitalar se equiparam aos melhores centros de atendimento  neonatal do país.

 

Importante lembrar que a cidade tem o projeto Mães Paulistanas, criado pela Prefeitura de São Paulo, para acompanhar a gestante de baixa renda e dar todo tipo de suporte, apoio e informação ao período da gestação e do parto, com total assistência neonatal.

 

Os prematuros de peso muito baixo têm riscos de complicações como paralisia cerebral, retardo mental, problemas escolares, deficiência de crescimento e distúrbios visuais, auditivos e respiratórios. O diagnóstico e tratamento precoce destes problemas melhoram muito a saúde dessas crianças. Além disso, a estrutura familiar e seu nível socio econômico e educacional são fatores que influenciam profundamente o desenvolvimento do prematuro. Dessa forma, o auxílio social e financeiro às famílias de baixa renda pode contribuir fundamentalmente.

 

De acordo com o DATASUS – Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, órgão ligado à Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, na  cidade de São Paulo, cerca de 2.554 nascidos com peso inferior a 1.500 gramas, tiveram 830 óbitos, ou seja, um número de 30%.  Já a realidade nacional é mais alarmante: para 34.012  prematuro,  o índíce de mortalidade sobe para 45%, ou seja, 15.560. (informações do DATASUS, ano de 2004). 

 

Natalini é médico e tem dedicado boa parte de seu mandato às importantes causas da saúde pública e é claro que a questão dos prematuros é uma delas. 
 

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