Na noite desta 3ª feira (22/09), o vereador Gilberto Natalini participou de live organizada pela Associação Brasileira de Epilepsia, cujo tema foi “Ativismo: Protagonista na participação política e garantia de direitos das pessoas com epilepsia”, além do parlamentar, participaram do evento virtual Dr Lecio Figueira Pinto – Vice Presidente da ABE- Associação Brasileira de Epilepsia, neurologista com especialização em epilepsia, Fabiana Cristina Lopes- conselheira tutelar da Vila Mariana, faz parte do Conselho Municipal de Saúde e é mãe de uma jovem com epilepsia, Veviane Spergue – neuropsicóloga e presidente Epibrasil e Fernanda Bittencourt – influenciadora digital, representante ABE Paraná, pedagoga e defensora da causa, tem epilepsia.
Natalini é autor de dois Projetos de Lei em defesa das pessoas com epilepsia que estão tramitando na Câmara, o PL 531/2018 (aprovado em 1ª votação), que autoriza o poder executivo municipal a criar programa de atendimento às pessoas com epilepsia e o PL 532/2018, que está na Comissão de Educação, que autoriza o poder executivo municipal a estabelecer diretrizes para a política pública municipal de proteção, inclusão e acompanhamento educacional dos alunos com epilepsia na rede municipal de educação da cidade de São Paulo.
“As pessoas com epilepsia ainda sofrem muito preconceito, por isso é preciso entender melhor a doença, conscientizar a população e apoiar a causa da melhor maneira possível. Ainda não existe um mapeamento da epilepsia na cidade de São Paulo, número de casos em tratamento na rede pública, quem são essas pessoas, nem onde é possível realizar exames específicos para o tratamento. Precisamos entender com detalhes todo o cenário e discutir para encontrar soluções”, afirmou Natalini.
O vereador encaminhou um requerimento de informações com uma série de perguntas à Secretaria Municipal de Saúde com a intenção de obter números relacionados à epilepsia na cidade de São Paulo. Até o momento não houve retorno.
Sobre Associação Brasileira de Epilepsia
A ABE é uma Associação sem fins lucrativos que se estabeleceu como organização para divulgar conhecimentos acerca dos tipos de epilepsia, disposta a promover a melhora da qualidade de vida das pessoas que convivem com a doença. Integra o International Bureau for Epilepsy e é composta por pacientes, familiares, médicos, neurologistas, nutricionistas e outros profissionais. Atua formando grupos de autoajuda, facilitando a reabilitação profissional, lutando pelo fornecimento regular de medicamentos nos postos de saúde e hospitais públicos, além de batalhar, incansavelmente, pelo bem-estar dos pacientes e pelo fim dos estigmas e preconceitos sociais.